Novas gerações participam de atividades online mais arriscadas
Globalmente, aqueles que perderam dinheiro relataram maior participação em atividades arriscadas online e superestimaram suas habilidades em relação ao uso de computadores e da Internet. Semelhante aos resultados de 2018, observamos os jovens sendo vítimas de golpes de suporte técnico com mais frequência, especialmente a Geração Z e a Geração Y, bem como os homens. Isto também está relacionado a uma maior participação do que as gerações anteriores em atividades online de risco, como o uso de sites de torrent e a troca de endereços de e-mail para conteúdo.
As informações financeiras confidenciais continuam em risco: enquanto os golpistas geralmente solicitavam que os consumidores baixassem software ou acessassem um site (30% das vítimas que o fizeram relataram problemas posteriores nos seus PCs), a proporção de consumidores aos quais foi solicitado um documento de identificação emitido pelo governo (por exemplo, o número do CPF) aumentou desde 2018 e 16% foram incentivados a acessar seu banco durante a sessão fraudulenta. Não é surpresa que tenha aumentado o número de consumidores que informam o uso fraudulento de seus cartões de crédito e débito, o que explica o aumento de perdas de dinheiro.
Os perpetradores ameaçam os consumidores por meio de estruturas sofisticadas
“Devido à pandemia, o uso de ferramentas digitais tem sido de vital importância para todas as empresas e indivíduos e foi um fator determinante na capacidade de adaptação às novas condições de trabalho remoto e a digitalização de uma grande gama de serviços. Vivemos em constante evolução tecnológica e a fraude de suporte técnico não é exceção. Não enfrentamos mais apenas ligações fraudulentas, mas também uma infraestrutura mais sofisticada que aproveita os vendedores parceiros para implantar pop-ups de aparência legítima para os consumidores, levando-os a se comunicarem com call centers fraudulentos”, comentou Victoria Beckman, líder da Unidade de Crimes Digitais (DCU) para as Américas na Microsoft. “Também vemos golpistas usando e-mail, a otimização de motores de busca e táticas de engenharia social para atrair as vítimas. Estas táticas têm servido para expandir um modelo de negócios facilmente replicável, com os perpetradores compartilhando recursos, incluindo encaminhamentos para call centers, clientes em potencial e processadores de pagamentos”, finalizou.
Depois de se conectar com as vítimas em potencial, os golpistas também roubam informações pessoais e financeiras. As vítimas pagaram pelo menos $200 (USD) em média e muitas pessoas enfrentaram repetidas interações com golpes. Algumas dessas pessoas infelizmente até perderam milhares de dólares para um suporte técnico falso, buscando consertar problemas de computador inexistentes [[2]]. Alguns golpistas até instalaram malware em seus computadores "clientes", permitindo-lhes manter o acesso aos computadores mesmo depois que as vítimas acreditaram que suas sessões de acesso remoto haviam terminado.
E o que a Microsoft está fazendo para combater os golpes?
A Unidade de Crimes Digitais (DCU – Digital Crimes Unit) da Microsoft está trabalhando para ajudar a combater o problema e estabelecendo parcerias com agências responsáveis pela aplicação da lei, fortalecendo sua tecnologia proprietária e educando os consumidores. A Microsoft tem lutado contra os golpes de suporte técnico desde 2014, quando desferimos nosso primeiro grande golpe contra os golpistas online com um processo civil em um tribunal federal dos EUA. Desde então, a Microsoft entrou com suas próprias ações civis e apoiou as autoridades policiais na tomada de medidas legais contra golpistas nos EUA, Ásia e Europa.
A DCU trabalha para combater os golpes de suporte técnico investigando redes de fraude de suporte técnico e encaminhando os casos para aplicação das leis da forma apropriada, fortalecendo produtos e serviços para melhor proteger os consumidores de diversas táticas fraudulentas e educando os consumidores sobre este tipo de fraude por meio de orientação e recursos sobre como identificá-las, evitá-las e denunciá-las.
Esperamos que a publicação dessas descobertas ajude a aumentar a conscientização e educar os consumidores sobre como se protegerem de golpes de suporte técnico. Saiba mais sobre como se proteger dos golpes de suporte técnico aqui.
Sobre a Microsoft
A Microsoft (Nasdaq "MSFT” @microsoft) habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 32 anos e é uma das 120 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975. Em 2019, a empresa investiu mais de R$ 48 milhões levando tecnologia gratuitamente para 2.038 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais. Desde 2011, a Microsoft já apoiou mais de 7.100 startups no Brasil por meio de doações de mais de US$ 200 milhões em créditos de nuvem.
1 A Microsoft encomendou a YouGov Plc. para realizar a pesquisa em 2021. O tamanho total da amostra é de 16.254 adultos em 16 países (pouco mais de 1.000 por país). O trabalho de campo foi realizado entre 12 de abril de 2021 e 7 de maio de 2021. A pesquisa foi realizada por meio de painéis online do YouGov e os números foram ponderados e são representativos dentro de cada país para adultos maiores de 18 anos. Os países incluem Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Holanda, Cingapura, Espanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos; os países em negrito são novos em 2021. O YouGov não foi contratado para os estudos de 2016 e 2018, portanto, todas as comparações anuais são baseadas nos dados fornecidos.
2 Conforme mostrado em relatórios de clientes para a Microsoft.
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