O caso envolvendo os soluços do presidente Jair Bolsonaro pode ser mais sério do que ele pensava. Ele será levado para São Paulo para realizar novos exames para definir se há necessidade de uma cirurgia de emergência. A informação foi divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), por meio de nota, nesta quarta-feira (14). As informações são do jornal Correio Braziliense.
De acordo com o texto, o médico Antônio Luiz Macedo, que operou o presidente quando ele sofreu uma facada em 2018, constatou uma obstrução intestinal e decidiu pela transferência do presidente. O cirurgião veio de São Paulo para avaliar o quadro do chefe do Executivo. O quadro clínico do presidente inspira cuidados e chama atenção dos médicos. Ele deu entrada com fortes dores abdominais no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e logo se suspeitou da obstrução. Caso seja realizado procedimento cirúrgico, será o sétimo a que o presidente é submetido após atentado a facada, em setembro de 2018.
Bolsonaro chegou a ser sedado e o médico Antônio Luiz Macedo, oncologista que operou o presidente após ele ser atingido com uma facada em 2018, se deslocou ao Distrito Federal para compor a equipe de avaliação. Na capital paulista, ele será internado na Rede D'or. "Após exames realizados no HFA em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência", informou o governo.