Depois de avaliarem as orientações técnicas recebidas do Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos (Igam), através da Coordenação Jurídica da Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves, os membros da Frente Parlamentar em Defesa do Lago Fasolo decidiram encaminhar à prefeitura a sugestão de desapropriação da área. A Indicação será entregue nesta terça-feira, dia 13, pelo grupo que ao longo dos últimos meses debateu a situação do espaço localizado entre os bairros Progresso e Maria Goretti – e que há décadas sofre com a poluição e o descaso.
Além da revitalização do local e a despoluição das margens e do lago, também é cogitada a possibilidade de instalação de um futuro parque de lazer. Para a Frente, são estes argumentos de interesse público que fundamentam a decisão.
O problema do Lago Fasolo – principalmente no que se refere à poluição causada pelo esgoto residencial das moradias do entorno – se arrasta por décadas e, mesmo após uma intervenção pela prefeitura realizada em 2008, não foi resolvido. Na época, canos, caixas coletoras e bombas foram instalados, mas nunca funcionaram como deveriam e hoje estão destruídos.
De lá para cá, o que não parou, além do derrame de efluentes no local, foi a cobrança de famílias do entorno, o mau cheiro e a constante mortandade de peixes. Em janeiro, depois da remoção de mais de 150 quilos de animais mortos, o NB Notícias conversou com um dos moradores mais antigos daquele trecho, seu Antônio Francisco de Paula Filho, um verdadeiro guardião do lago que dedicou grande parte de sua vida a tentar manter o lugar limpo, de forma praticamente solitária.
A Frente Parlamentar em Defesa do Lago Fasolo é formada pelos vereadores Agostinho Petroli (MDB), como presidente, José Antônio Gava (PDT), como relator, e tem como membros Eduardo Pompermayer (DEM), Thiago Israel Fabris (PP), Edson Biasi (PP) e Rafael Luiz Fantin (PSD).
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