A polarização política nas redes sociais está muito acentuada e, quem tem um pouco de bom senso, precisa maneirar em suas manifestações. Uma postagem feita por um cozinheiro profissional de um hotel de Bento Gonçalves contra o presidente Jair Bolsonaro foi motivo de análise na Polícia Federal. Além disso, gerou a ira dos simpatizantes do presidente.
De acordo com uma postagem, o cozinheiro profissional Eduardo Lazzari, fez um comentário manifestando-se da seguinte forma: "Vou ter que cozinhar pra esse diabo ainda, que raiva". Foi o suficiente para que pessoas contrárias ao presidente se manifestassem, alguns, até forma exagerada, dizendo que pagariam R$ 1 milhão ao cozinheiro para ele colocar veneno de rato na comida de Jair Bolsonaro.
O comentário na postagem foi o suficiente para provocar a revolta dos simpatizantes do presidente. Desde as primeiras horas da manhã, várias pessoas postaram o comentário criticando o profissional. O deputado federal Bibo Nunes postou o fato como um atentado contra a vida do presidente, com o comentário "Cozinheiro bandido não". O caso chegou a ser encaminhado para análise da Polícia Federal, em Caxias do Sul.
Várias pessoas também ligaram para o hotel onde o cozinheiro trabalha para pedir a demissão dele. As redes sociais do estabelecimento também foram invadidas por apoiadores do presidente, questionando se a empresa estava apoiando a atitude de seu funcionário. O hotel precisou bloquear o acesso às suas páginas para evitar mais manifestações.
Após a gigantesca repercussão, o cozinheiro voltou às redes sociais para se desculpar, alegando que fez um comentário infeliz e despretensioso, que tomou uma proporção inimaginável. Mesmo assim, Lazzari não deixou de seposicionar, dizendo que é apenas mais um brasileiro enganado e insatisfeito com o cenário do país e que já está cansado de tantos. (veja a íntegra do depoimento abaixo).
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