Um casal de idosos morador de Nova Prata foi vítima de estelionatários e perdeu R$ 118 mil quem tinham na poupança Eles caíram no golpe do falso funcionário de banco. Os dois entregaram seus cartões e senhas bancárias aos criminosos que realizaram o furto de todo o dinheiro que eles tinham na poupança.
O golpe utilizado contra o casal de idosos de Nova Prata foi o do falso atendente de banco. Os estelionatários ligam para a vítima e dizem ser de um banco. Eles dizem que o cartão da vítima foi utilizado em uma compra de alto valor, que obviamente não foi feita pela pessoa. Diante da negativa, o golpista diz que o cartão foi clonado e informa um telefone (falso) do banco para que a pessoas resolva a situação com "a central".
Normalmente, esta "central" combina de um motoboy ir buscar o cartão e a senha da vítima, dois procedimentos que nenhum banco nunca solicitará. Neste caso de Nova Prata, contudo, a idosa foi orientada a ir em uma agência (fora do horário bancário) e encontrar com uma funcionária chamada Juliana. Esta falsa funcionária atendeu a vítima nos caixas eletrônicos, onde pegou os dados da idosa e completou o golpe.
Durante três dias, os golpistas fizeram transferências e retiraram todo o dinheiro guardado na poupança dos idosos. A retirada do dinheiro só foi descoberta na terça-feira (15). À Polícia Civil, a idosa contou que tem três filhos, mas não queria incomodar eles, por isso fez tudo sozinha e acabou caindo no golpe.
A delegada da Polícia Civil de Nova Prata, Liliane Pasternak Kramm, aponta que a Serra é um alvo predileto de estelionatários, que vem de outras regiões e estados. Os criminosos sabem que a região é próspera e as pessoas costumam guardar dinheiro.
"(Os golpistas) têm informações privilegiadas de bancos de dados, então, por vezes, tem o nome, a data de nascimento e sabem o banco do seu alvo. Sabem onde e em quem dar o golpe. Nenhuma das nossas investigações apontam que sejam pessoas daqui (que fazem o golpe). Os telefones são de fora. Não sabemos de onde são estas tais "centrais", mas cremos que são de dentro de presídios", resumiu a delegada.
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