Nos últimos dias, o aterramento de um açude localizado em uma propriedade junto à rua José Benedetti, no bairro Salgado, em Bento Gonçalves, tem gerado certa polêmica nas redes sociais.
A ação até resultou em questionamentos da Associação Ativista Ecológica (Aaeco) a respeito de sua legalidade, o que fez a entidade buscar informações junto aos responsáveis para esclarecer o fato.
Conforme atualização divulgada pelo secretário-geral da Aaeco, Gilnei Rigotto, nesta terça-feira, 8, a intervenção tem permissão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smmam), que concedeu uma autorização para que os trabalhos sejam executados em até 12 meses. O documento, emitido em 19 de maio, está assinado pelo secretário Claudiomiro Laurindo Dias (veja abaixo).
A área alagada, de aproximadamente 660 metros quadrados, fica em um terreno particular e não tem formação de cursos d'água.
Por se tratar de um lago artificial, a atividade está isenta de licenciamento ambiental. Para cobrir a lâmina d'água, serão utilizados 1.800 metros cúbicos de terra e pedras.
Mesmo com as explicações e o devido respaldo técnico, Rigotto demonstra contrariedade à medida. "Não entendemos como, na atual falta de água, alguém possa aterrar um lago, mesmo que seja artificial", lamenta o ambientalista.
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