Durou pouco tempo a liberdade de Guilherme Fernando Mendonça Huff, 29 anos, detento que foi alvo do resgate que resultou na morte do agente penitenciário Clóvis Ronan na madrugada de segunda-feira, 7, em Caxias do Sul. Ele se matou com um tiro no peito após perceber a aproximação de policiais a casa onde estava em Porto Alegre na manhã desta quarta-feira, 9.
De acordo com a Delegacia de Homicídios de Caxias do Sul (DHPP), o fugitivo estava em um apartamento na Avenida Independência, na área central de Porto Alegre. A informação inicial repassada pelas autoridades de segurança é de que ele teria dado um tiro contra si mesmo quando as equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Setor de Inteligência da Brigada Militar chegaram ao local. Outros dois suspeitos foram presos na mesma ação no apartamento.
Natural de Lajeado, Guilherme Fernando Mendonça Huff foi preso em flagrante em 17 de janeiro, em Pouso Novo. Na data, a Brigada Militar apreendeu um carregamento de 841 quilos de maconha que estava sendo descarregado de uma carreta bitrem no estacionamento de um minimercado na BR-386. Ele e mais quatro homens foram presos e um sexto conseguiu fugir.
Huff respondia a processo por tráfico internacional de drogas. Era integrante de facção Os Manos, com base no Vale do Sinos e atuava no Litoral Norte e no sul de Santa Catarina. Devido à ligação com o estado vizinho, sua defesa já havia pedido transferência para o Presídio Regional de Araranguá.
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