Se você nasceu até por volta dos anos 2000, é muito provável que, pelo menos uma vez, tenha visto um orelhão pelas ruas brasileiras. Hoje praticamente extinto da cena urbana, o mobiliário completa 50 anos de sua criação em 2021 conectando gerações de brasileiros e deixando sua marca na história do design mundial.
Ela se dá, por óbvio, pela forma um tanto inusitada da cabine que protegia os aparelhos, até então fixados em paredes de farmácias, bares e outros tipos de estabelecimentos. Assinados pela arquiteta sino-brasileira Chu Ming Silveira (falecida em 1997), que à época chefiava o departamento de projetos da Companhia Telefônica Brasileira (CTB), os desenhos eram três: Orelinha (para ambientes fechados), Concha (para espaços semi-abertos, como postos de combustível) e Orelhão (para ambientes abertos), e respondiam aos problemas de proteção, acústica e adequação às condições ambientais dos locais onde as peças eram instaladas.
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