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Startup oferece aluguel de piscinas em casas de todo o Brasil

Dovizin é uma startup que promove o compartilhamento de piscinas e foi pensada para atender famílias e amigos que querem se refrescar e desfrutar de um ambiente de banho e lazer por algumas horas.

05/06/2021 às 11h42
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Primeira startup para compartilhamento de piscinas no Brasil espera crescimento em 2021.
Primeira startup para compartilhamento de piscinas no Brasil espera crescimento em 2021.

Assim como Uber, Airbnb e outras empresas que viabilizam o compartilhamento de recursos e estruturas para movimentar a economia, a Dovizin é uma startup que aluga piscinas. A plataforma foi lançada pelo empreendedor Marcos Vieira, um dos cofundadores da empresa. Atual Diretor de Tecnologia da startup, ele recebeu a ajuda de um amigo e sócio, que investiu no negócio, mas atualmente não participa da operação.

A Dovizin é a primeira plataforma de aluguel de piscinas no Brasil e foi pensada para atender famílias e amigos que querem se refrescar e desfrutar de um ambiente de banho e lazer por algumas horas. A ideia surgiu em setembro de 2020, quando os idealizadores da startup conheceram um serviço parecido que começava a fazer sucesso nos EUA, além de uma plataforma similar que já operava na França. “Piscina é um bem ao qual poucos têm acesso, mas muitos gostariam de utilizar. Nos EUA, apenas 4% da população possui piscina em casa. Já no Brasil, acreditamos que essa disparidade seja ainda maior”, avalia Marcos Vieira.

Interessados no modelo de negócio, os empreendedores começaram a realizar pesquisas de mercado e descobriram que o Brasil é o segundo maior país em número de piscinas no mundo, com cerca de 3 milhões de estruturas, atrás somente dos Estados Unidos, que tem cerca de 11 milhões. Da ideia ao lançamento do serviço, foram apenas cinco meses. O site está no ar há pouco mais de dois meses, atendendo 14 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Atualmente, já são mais de 100 piscinas cadastradas. “O Dovizin permite que pessoas que possuem piscina em casa gerem uma renda extra mensal através de um bem que, na maioria das vezes, é subutilizado e custa caro para manter. Por outro lado, cria uma ótima opção de lazer para pessoas que buscam sair da rotina e curtir uma piscina com privacidade e segurança”, explica Marcos Vieira.

Sem concorrentes no Brasil

A startup não tem concorrentes diretos no país e, por isso, o sistema é muito comparado com plataformas de hospedagem por temporada. Um dos diferenciais é facilitar o acesso à piscina para pessoas que não têm condições financeiras ou mesmo interesse em construir uma. “Assim como há 10 anos as pessoas não imaginavam que conseguiriam dar carona para desconhecidos ou alugar um quarto em uma casa, hoje elas começam a descobrir que já podem curtir uma piscina e fazer um churrasco com a família e os amigos no quintal 'Dovizin'”, reforça Vieira.

Como o Dovizin dá dinheiro para o anfitrião

A plataforma da Dovizin funciona com o aluguel de piscinas com o pagamento por hora. O modelo é mais rentável do que os serviços de aluguel por diárias, segundo os fundadores.

Por exemplo, o aluguel de uma casa em área nobre de São Paulo capital custa cerca de R$ 500 por dia. Em média, os anfitriões do Dovizin cobram R$ 100 por hora (para até cinco pessoas). Assim, em apenas cinco horas, eles geram uma receita similar à das outras plataformas de aluguel por temporada, isso sem que o hóspede tenha acesso ao interior da casa.

Esse modelo também é flexível, visto que o anfitrião pode receber mais de uma reserva no mesmo dia, ou até mesmo optar por não receber reservas na parte da manhã. Em outras palavras, é uma fonte extra de receita que o anfitrião “liga e desliga” quando bem entender.

A plataforma oferece aluguel de piscina com pagamento por hora. Foto: Divulgação/Dovizin

Conheça o Dovizin em números

Para ser implementado, o Dovizin teve investimento inicial de R$ 250 mil, feito com o capital dos próprios sócios-investidores. Os diretores estão pensando na possibilidade de levantar uma primeira rodada de investimentos, mas não há nada de concreto sobre isso até o momento.

Investimento inicial de R$ 250 mil;

Mais de 100 piscinas cadastradas na plataforma;

Disponível em 14 estados e DF;

Mais de 200 hóspedes interessados em alugar uma piscina.

Mais do que ampliar a startup, os esforços até agora foram feitos para aprimorar a plataforma, melhorar a tecnologia e deixar todas as funcionalidades do aplicativo funcionando perfeitamente, independentemente do número de pessoas que o acessam, sejam anfitriões, hóspedes ou simplesmente pessoas que gostariam de conhecer a novidade.

A startup atua com um modelo de negócio promissor, que já se mostrou viável. A expectativa é continuar expandindo e atingir 2.000 piscinas cadastradas até o final de 2021. Contudo, a pandemia de covid-19 mudou o comportamento das pessoas que querem se divertir. A maioria delas tem evitado aglomerações e, em geral, prefere uma opção mais reservada (e às vezes mais barata) do que hotéis, clubes ou praias.

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