Nesta semana, a Biblioteca Pública Castro Alves, de Bento Gonçalves, iniciou o projeto “Histórias para quem tem história”, contemplando o público da Terceira Idade. A iniciativa tem o objetivo de acessibilizar a literatura e a leitura a esta parcela da população, dialogando com temas sociais. Os encontros ocorrem na Praça CEU, quinzenalmente, na parte da tarde.
Após as leituras, são realizadas interpretações de texto com perguntas norteadoras sobre o tema. “A dinâmica do projeto reside nas rodas de conversa. Essa prática circular também auxilia na ampliação da compreensão de mundo, na construção de valores e na troca de experiências”, explica Cláudia Benatto, orientadora educacional e funcionária da Biblioteca Pública.
A bibliotecária Paula Porto reforça a importância da instituição promover esta ação. “A biblioteca é o espaço de conhecimento e de informação. Ao descentralizá-la, estamos indo ao encontro de pessoas que não têm acesso a ela, muitas vezes por causa da distância territorial. Desta forma, indo à Praça CEU e formando um grupo leitor, estamos proporcionando atividades incentivadoras de uma política pública cultural”, destaca.
Na avaliação do secretário de Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, a proposta permite que as próprias narrativas dos participantes se entrelacem, viabilizando uma importante troca de experiências que tem a literatura como motivador. " A Melhor Idade é um relicário de narrativas, de experiências que reafirmam seu papel dentro da sociedade. Esse reconhecimento e valorização contribui para o fortalecimento de sua autoestima e o direito à sua cidadania cultural”, conclui.
O projeto é realizado de acordo com as normas sanitárias de combate ao contágio pelo coronavírus como distanciamento e uso de álcool em gel, máscara e luvas.
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