Com o ainda grande número de casos da Covid-19, hábitos de higiene seguem merecendo a atenção da população. Entretanto, para além de lavar as mãos e as peças usadas no dia a dia, é importante higienizar com frequência as roupas de cama e de banho. Não ter uma rotina de lavagem de roupão, toalhas, lençóis e fronhas pode contribuir para a propagação do coronavírus, além de intensificar outras condições.
A Sleep Foundation, instituição médica estadunidense focada na saúde do sono, associa a falta de higienização correta de itens do tipo ao aparecimento de alergias, ataques de asma, fissuras na pele etc. Portanto, para além de tornar o hábito da lavagem mais frequente, é importante saber a maneira adequada de fazer a higiene, evitando a permanência de vírus, bactérias e sujeira.
Lençóis e fronhas, de acordo com a fundação americana, são itens que demandam higienizações mais frequentes, por estarem em contato direto com o corpo. A indicação é que as peças sejam lavadas semanalmente, a fim de eliminar resíduos de suor, oleosidade e qualquer presença de microrganismos que possam ser nocivos ao indivíduo.
Alguns fatores fazem com que o intervalo recomendado diminua, passando para lavagens a cada três ou quatro dias - como é o caso de pessoas que dormem com seus animais de estimação na cama ou para aqueles que lidam com crises de asma ou alergias.
Já para peças de banho, a frequência ideal irá depender do quanto o item é utilizado. Para toalhas de banho e roupões usados diariamente, por exemplo, a dica também é lavá-los toda semana.
Outras peças permitem higienizações mais espaçadas, como é o caso de cobertores - de dois a três meses - ou do próprio travesseiro, no caso de produtos laváveis - de quatro a seis meses.
Se tratando de itens de cama ou banho, é importante checar as instruções específicas para lavagem na etiqueta de cada marca. Porém, de maneira geral, indica-se o uso de água quente, acima de 60ºC, já que expor o material ao calor dificulta a sobrevivência do microrganismo.
Entretanto, é importante lembrar que tecidos como algodão são mais resistentes à temperaturas altas, ao passo que outras opções como poliéster devem ser lavados em água morna.
Para a limpeza, a dica é utilizar sabões neutros ou detergentes próprios. No último caso, pessoas alérgicas podem fazer uma lavagem adicional apenas com água para remover da peça todo resíduo do produto.
Por fim, materiais que permitem o uso de ferro de passar podem se beneficiar da ferramenta. Por atingir temperaturas próximas a 100ºC, as chances de eliminar todas as impurezas são ainda maiores.
Higiene de itens contaminados
As recomendações feitas anteriormente são baseadas em itens utilizados no dia a dia por pessoas saudáveis. No caso de indivíduos doentes - com Covid-19 ou outra doença contagiosa - os hábitos de higiene devem ser reforçados.
Além de priorizar a limpeza de peças de maior contato, como lençóis e fronha, a cada dois dias, também é indicado separar os itens das pessoas contaminadas do resto da família. Utilizar cestos específicos para o doente e fazer a higienização individual pode ajudar a conter a disseminação do vírus ou doença.
Por fim, durante a pandemia, roupas e objetos pessoais de profissionais que trabalham em hospitais, clínicas e postos de saúde também devem ser lavados separadamente, uma vez que essas pessoas correm maior risco de trazer o agente infeccioso nos itens.
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