Após ter a primeira experiência na competição nacional no ano passado, o time feminino do Brasil de Farroupilha projeta objetivos ambiciosos no Campeonato Brasileiro Série A2 de 2021 em sua segunda participação. As gurias rubro-verdes estreiam neste domingo (16), diante da Ponte Preta, em Capinas-SP, visando iniciar o campeonato com um resultado positivo.
O Brasil manteve a espinha dorsal bicampeã do Interior, mas, ao contrário de 2020, o clube se reforçou de forma significativa para a disputa da competição estadual. “Esse ano recebemos a qualidade desse acréscimo de atletas, criamos uma casca maior, entendemos como funciona o campeonato. A espinha dorsal se manteve e, com os acréscimos, vamos dar aquele passo a mais. Não tenho dúvidas que vamos brigar para chegar entre os quatro finalistas. Vai ser um campeonato completamente diferente do que foi ano passado”, poderá o treinador do time feminino do Brasil, Guilherme Lange.
O time rubro-verde iniciou a sua preparação para o Campeonato Brasileiro Série A2 em março, contando com um extenso período de pré-temporada com vistas para a competição nacional. “A preparação foi muito bem-feita pela parte da comissão técnica, e desde a pessoa que nos recebe aqui no portão até a última pessoa da nossa diretoria, todos participaram, ajudaram e contribuíram. Acredito que foi tudo muito bem planejado”, exalta.
De acordo com Lange, o objetivo do clube não é só superar os números do ano passado, como também é fazer frente aos clubes tradicionais do futebol feminino visando o acesso. “Desde a apresentação nós traçamos um objetivo que é subir e estamos focados e trabalhando para isso. As meninas entenderam que é possível. O trabalho foi feito de maneira especial, seguindo os protocolos de segurança, acredito que no próximo domingo vamos iniciar o Brasileirão de forma especial”, comenta o treinador.
Para o confronto diante da Ponte Preta, o técnico do Brasil estará cumprindo suspensão e sequer viaja junto com o time para Campinas-SP. Em seu lugar as gurias rubro-verdes serão comandadas pelo auxiliar Paulo Motterle.
Assim como em 2020, o Brasil será o único representante do Estado no segundo escalão do futebol brasileiro feminino. No entanto, segundo Lange, o tamanho da responsabilidade não assusta a equipe. “Sabemos que é uma responsabilidade grande, é o segundo ano e não é fácil. Mas não nos assustamos. Queremos representar muito bem o Estado, colocar o nome do Rio Grande do Sul lá em cima, junto com o pessoal da Dupla”, diz Guilherme Lange, que também faz um apelo:
“O Brasil merece isso, a comunidade de Farroupilha merece isso. Acho que o futebol aqui da cidade é merecedor de muita coisa. Falta às vezes um pouco de incentivo tanto no futebol masculino e mais ainda no futebol feminino. A comunidade pode mais, a gente acredita nisso, pois temos uma comunidade muito boa aqui, mas que poderia nos ajudar um pouco mais. Mas vamos com o que temos, e vamos representar muito bem o Estado. Fiquem tranquilos que vamos brigar até a última gota de sangue”, pondera o comandante rubro-verde.
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