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Secretária da Educação visita escolas da capital no retorno das aulas presenciais da Rede Estadual

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, acompanhou, na tarde desta segunda-feira (3/5), o retorno das aulas presenciais na Rede Estadual.

03/05/2021 às 21h11
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom Rio Grande do Sul
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Secretária Raquel Teixeira com a diretora da Escola Duque de Caxias, Cláudia de Moraes - Foto: Divulgação Seduc
Secretária Raquel Teixeira com a diretora da Escola Duque de Caxias, Cláudia de Moraes - Foto: Divulgação Seduc

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, acompanhou, na tarde desta segunda-feira (3/5), o retorno das aulas presenciais na Rede Estadual. Neste primeiro momento, retomaram as atividades os estudantes da Educação Infantil e do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

Raquel acompanhou a organização da Escola Duque de Caxias, localizada no bairro Azenha, e da Escola Gomes Carneiro, na Zona Norte. Ela conversou com alunos, professores e responsáveis, conheceu a estrutura das escolas e recebeu demandas por parte das equipes diretivas.

“Nós queremos mostrar para a sociedade que a escola pode ser um ambiente controlado”, afirma a secretária. Ela destaca que há protocolos de saúde, máscaras e distanciamento, mas, acima de tudo, professores e profissionais da área da educação dedicados, organizados e com o espaço preparado para receber os alunos com segurança.

O impacto das escolas fechadas foi muito grande para os alunos, pondera Raquel. “Temos, sim, que garantir o direito à vida, mas também temos que garantir o direito à aprendizagem. O estudante de 15 anos que larga a escola e vai para o mercado informal se acostuma com o subemprego e deixa de aproveitar seu potencial. A tônica do século 21 é o conhecimento, e as crianças e jovens deste Estado merecem esta oportunidade”, reitera.

Duque de Caxias

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Duque de Caxias conta, atualmente, com 375 alunos. Destes, cerca de cem estão matriculados no 1º e no 2º anos do Ensino Fundamental. A adesão ao retorno presencial nesta segunda-feira foi de 50% dos estudantes.

A diretora, Cláudia de Moraes, explica que estão ocorrendo reuniões escalonadas com os pais até a segunda semana do mês de maio. A ideia é avaliar a opinião de cada família na organização do retorno.

“O revezamento será feito por semana. Metade dos estudantes fica no presencial e a outra metade somente no remoto. Além disso, temos máscaras, álcool em gel, aferição de temperatura na porta da escola e uma área de isolamento caso alguma pessoa apresente sintomas virais”, afirma.

Gomes Carneiro

A Escola Gomes Carneiro, localizada na Vila Ipiranga, tem 1,2 mil estudantes e é uma das instituições de ensino de referência de Porto Alegre. Com diversas ações positivas durante a pandemia, foi uma das primeiras a ter 100% de adesão na plataforma Google Sala de Aula e manteve-se aberta à comunidade escolar durante todo o ano de 2020.

Agora, no retorno presencial de 2021, o estabelecimento de ensino conta com 95% de adesão dos alunos do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

A diretora, Susana Silva de Souza, afirma que a equipe diretiva e os professores realizam um trabalho social responsável, de acolhimento às famílias, atenção e cuidado com os alunos.

“Esta construção se deu com a proximidade muito forte com os pais. Com encontros virtuais semanais pelo Google Meet, conversas pelo WhatsApp, inserção na plataforma Google Sala de Aula, distribuição de kits de alimentação para quem necessitava e parceria com entidades próximas da região. Somos uma escola que trabalha há 63 anos com muito amor e dedicação às nossas crianças e jovens nos três turnos do dia”, ressalta.

Aprovação dos pais

Márcio dos Santos é pai de Eduardo, seis anos, que cursa o 1º ano do Ensino Fundamental da Duque de Caxias. De acordo com ele, o retorno das aulas presenciais colabora no aspecto psicológico das crianças. “As aulas com os professores ajudam na concentração e na aprendizagem. Estimula o convívio com os colegas e melhora os estudos. Em casa, tem muitas distrações, e os horários ficam todos alterados”, afirma.

Para Camila Urruth, mãe de Maria Eduarda, que cursa o 2º ano do Ensino Fundamental na mesma escola, já estava mais do que na hora de as crianças retornarem à escola. “Só na internet a criança não consegue aprender 100%. Tu até forneces um auxílio, mas não é mesma coisa que é com o professor. Nós, pais, não temos a mesma técnica, e os nossos filhos não têm o mesmo rendimento. A minha filha estava louca para ver os coleguinhas”, destaca.

Texto: Ascom Seduc
Edição: Secom

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