Pais interessados em levar os filhos para aulas presenciais da Educação Infantil ou do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental a partir da próxima segunda-feira (26) deverão aguardar o contato das escolas para certificar-se sobre quando ocorrerá o retorno, orientou a secretária de Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Texeira, em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (23).
A titular da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que o decreto do Palácio Piratini permite a retomada na segunda-feira, mas que algumas escolas podem não receber estudantes no dia por conta do tempo necessário para se adequar aos protocolos sanitários. Em Porto Alegre, por exemplo, o prefeito Sebastião Melo afirmou que isso deve ocorrer até terça-feira (27) na rede pública municipal.
A previsão é de que possam voltar às aulas 125 mil alunos, dos quais 72 mil são da rede estadual. O retorno não é obrigatório e, segundo o governo, a ideia é garantir o direito à educação de crianças mais vulneráveis, daquelas com pais que voltaram ao trabalho presencial e demais interessados.
A Seduc realizou levantamento de quais escolas estaduais não têm condições de seguir os protocolos sanitários. Até o momento, conforme Raquel Teixeira, é o caso de 160 das mais de 2,5 mil instituições mantidas pelo governo do Estado (cerca de 6%). Segundo o governador Eduardo Leite, alguns dos problemas são janelas emperradas, o que impede a circulação de ar, ou alguma questão na cozinha que não permite a garantia das condições de higiene. Uma força-tarefa das secretarias de Obras e Planejamento e de Educação busca resolver os entraves.
"Aguardem os comunicados da direção. Cada escola precisa ter plano de contingenciamento aprovado. Estamos aprovando aulas em rodízio para no máximo de 35% de crianças presentes. Serão selecionadas as crianças de famílias que querem o retorno e que são as mais vulneráveis. Só permitirei a abertura se forem respeitadas todas as medidas sanitárias", afirmou a titular da Seduc.
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