Morreu nesta terça-feira, 13, o comunicador Jorge Antônio Barbosa Estrada de 73 anos. Ele estava internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. O velório acontece no Cemitério Parque São Vicente, na cidade de Canoas, sua cidade natal.
Estrada começou a trabalhar aos 14 anos. O primeiro emprego foi em um serviço de alto-falantes. Na imprensa tradicional, começou logo depois, no jornal Correio do Povo. O rádio, meio no qual se consolidou como profissional da comunicação, chegou anos depois. Após trabalhar em emissoras de São Paulo, voltou ao Rio Grande do Sul, onde atuou nas rádios Gaúcha, Bandeirantes e Pampa (antes de chegar ao rádio, foi jogador de futebol no Sport Clube Paladino, de Gravataí, e no Cruzeiro, de Porto Alegre).
Em Caxias, Estrada passou pela Tua Rádio São Francisco e pela Rádio Caxias. E foram passagens marcantes. Como repórter esportivo, relatou aos caxienses as históricas conquistas da dupla Ca-Ju: Juventude campeão da Copa do Brasil, em 1999, pela São Francisco, e Caxias campeão Gaúcho, em 2000, pela Rádio Caxias. Também atuou na reportagem da Rádio Caxias e na comunicação popular, mostrando sua versatilidade.
Jorge Estrada era conhecido pelo bom humor e seus trocadilhos. Não perdia uma piada, fosse no ar ou fora dos microfones. Era muito querido pelos colegas de trabalho e pelos ouvintes. Prova do piadista que era foi a resposta que deu ao ser comunicado, em 2015, da indicação ao Troféu ARI na categoria Comunicador: "Troféu ARI para mim? Só se for Troféu Ari Toledo!"
Nas redes sociais, a filha dele, Fernanda Monega, lamentou a perda do pai: “Descansou da luta de uma doença, foi muito guerreiro, corajoso. Um dia muito triste para nós que perdemos uma pessoa alegre, de bem com a vida, amigo de seus amigos, amava imensamente família e netos”. A vida dedicada à comunicação está registrada no livro "Estrada, Meu Humor: Histórias do Rádio", lançado por ele em 2018. Obra que ganha ainda mais importância agora com sua partida.
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