A agressão de um ciclista de 61 anos no bairro Planalto em Bento Gonçalves ganha uma nova versão. O segundo envolvido na briga entrou em contato com a reportagem para contestar a versão apresentada pelo suposto agredido. O homem de 30 anos, acusado como agressor, explicou que a briga só aconteceu depois do ciclista ter xingado sua esposa com palavras de baixo calão e, repetido posteriormente, quando interpelado por ele.
Confira a íntegra da versão dele para os fatos
No dia 11 de abril, às 16h, eu, com minha família, fui buscar um lanche em uma lanchonete no bairro Planalto. Desci do carro pra retirar, sendo que sim, estacionei na ciclovia devido a ter visto diversos carros no mesmo local. O ciclista passou a primeira vez e avisou minha esposa para tirar o carro. Em seguida, ela veio me avisar e eu respondi: já vou, só tô aguardando o lanche. Nesse meio tempo, ele passou de novo, simulou uma queda no veículo, o qual riscou, e deferiu palavras de baixo calão contra minha esposa e meu filho, que estava no banco de trás. Ao ouvir os gritos dela pedindo ajuda, me dirigi ao local aonde populares horrorizados com o que houve confirmaram a atitude dele. Eu resolvi ir embora. Na ida, por azar passei por ele, quando parei o carro e fui tirar satisfações sobre o ocorrido e sobre o dano no veículo. O ciclista continuou desferindo palavras de baixo calão, sendo debochado e ainda por cima dito que havia tirado fotos do veículo e das pessoas que nele estavam. Por um momento de raiva entramos em luta corporal. Consegui segurar ele e pedi a populares que ligassem para polícia, sendo que em seguida chegou a GCM e preenchemos boletim de ocorrência com eles no local do ocorrido. Em momento algum foi usado de força bruta apenas por segurança ele foi imobilizado. Na sequência me dirigi até a UPA 24 horas, por orientação da GCM, e, ao chegar lá, fui caluniado por ele e pelo filho, sendo ameaçado. Minha resposta foi: melhor um homem com escoriações, do que mais uma mulher vítima de machismo e prevalecimento.
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