O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (8) que não vai admitir quem queira sair do "balizamento das quatro linhas" da Constituição Federal. A fala, dirigida ao alto escalão do Exército, ocorreu durante solenidade de promoção de oficiais-generais, em Brasília. Na ocasião, o chefe do Executivo Nacional preferiu usar o termo "nosso Exército", em vez de "meu Exército", como fez em outras ocasiões e acabou criticado.
"Somos privilegiados por ocuparmos essas posições [dentro da corporação]. O nosso Exército, tradição, o nosso Exército de respeito, de orgulho, bem como reconhecido por toda nossa população, representa ao Brasil estabilidade. Nós atuamos dentro das quatro linhas da Constituição. Devemos e sempre agiremos assim. Por outro lado, não podemos admitir quem queria sair desse balizamento", disse Bolsonaro.
'Não vai ter lockdown nacional', afirma Bolsonaro em Chapecó
Ao criticar as medidas de restrição na circulação de pessoas adotadas por prefeitos e governadores para tentar frear o contágio da covid-19, o presidente tem tido que não permitirá o uso das Forças Armadas para apoiar lockdowns.
"Eu temo por problemas sociais graves no Brasil. E como é que você vai combater isso? Eu quero repetir aqui: o meu Exército brasileiro não vai às ruas para agir contra o povo ou para fazer cumprir decretos de governadores ou prefeitos", disse em 1º de abril durante live transmitida em suas redes sociais.
"Vivemos uma fase imprecisa. Mas temos a certeza pelo nosso compromisso e tradição sempre teremos como lema nossa bandeira verde e amarela e perfeita sintonia com desejos da nossa população. Assim agiremos", completou o presidente.