Esta data costuma ser celebrada regularmente pelos cristãos católicos - e ortodoxos - no domingo anterior ao domingo de Páscoa. A festividade é uma simulação da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém (Mateus 21:1-1, Lucas 19:28-44, Marcos 11:1-10 e João 12:12-19).
O nome - Domingo de Ramos - se deu pela forma como Jesus foi recebido: com ramos de palmeiras espalhados pela entrada da cidade e grande aclamação do povo (Mateus 21:8). Este momento sucedeu no domingo anterior à crucificação de Cristo.
Na semana que antecedeu a sua crucificação, Cristo se dirigiu a Jerusalém. Ao se aproximar da cidade, Jesus mandou dois de seus discípulos para um povoado, onde encontrariam um jumentinho (Mateus 21:1-3).
Ao entrar na cidade - montado num jumento - Jesus foi seguido por uma grande procissão. As pessoas colocavam seus mantos e ramos de palmeiras sobre o chão, formando uma espécie “tapete vermelho” para o Messias (Marcos 11:8-10). A notícia se espalhou por toda a cidade e todos ouviram que o Salvador tinha chegado (Mateus 21:10-11).
Desta forma Jesus cumpriu a promessa escrita em Zacarias 9:9, onde o "rei entraria na cidade montado num jumentinho". Este episódio ficou conhecido como 'a entrada triunfal'. Depois, na sexta-feira, Cristo foi crucificado a pedido da própria multidão. Mas, no terceiro dia depois da sua crucificação, Ele ressuscitou!
A festa de Domingo de Ramos é celebrada segundo a liturgia católica e cristã ortodoxa. Trata-se da primeira data comemorativa da Semana Santa: a semana se inicia com o Domingo de Ramos e termina com o domingo de Páscoa.
A celebração se inicia com uma missa, onde os ramos trazidos pelos fiéis são abençoados pelos sacerdotes. Depois da cerimônia a celebração se entende para a rua, onde é realizada uma encenação da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Apesar de ser um acontecimento Bíblico, não há no Evangelho nenhuma orientação para a celebração do Domingo de Ramos. Na antiguidade, era comum a igreja católica realizar festividades públicas baseadas em fatos bíblicos como uma forma de evangelizar.
A Bíblia não condena, nem orienta realizar celebrações de Domingo de Ramos. Certamente este momento foi muito importante no ministério de Jesus. Não é pecado trazermos a memória este e outros tantos feitos de Jesus.
Claro, devemos estar atentos: o excesso de simbolismo desvia a nossa atenção de Jesus e pode nos levar a idolatria e superstições. Jesus veio para nos libertar da religiosidade. Logo depois da sua entrada triunfal em Jerusalém, Cristo combateu os mercadores e os comerciantes da fé (Marcos 11:15-16).
Celebre a Salvação: a maior vitória de Cristo! Assim como Jesus entrou em Jerusalém no Domingo de Ramos, um dia Ele voltará e todos o reconhecerão (Romanos 14:11). Esse será um grande dia para o povo de Deus, porque marcará o início de uma eternidade junto a Ele (João 14:2-3 e Apocalipse 22:20).
Para recordar, as pessoas costumam levar ramos para a igreja para serem benzidos, bem como realizam procissões lembrando a forma como Jesus foi aclamado.
Os ramos simbolizam a vitória de Jesus e são levados pelas pessoas para as suas casas que os guardam como força de proteção contra tempestades e outros males.
Hoje, há padres que recomendam que as pessoas usem raminhos de ervas que podem ser usados para consumo, chás, por exemplo, e que depois de os levarem, para a casa, elas possam utilizar para esse fim, em vez de os deixarem esquecidos.
Nas igrejas, os ramos benzidos são queimados e as suas cinzas são usadas no ano seguinte para marcar a testa das pessoas na celebração da quarta-feira de cinzas.
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