O subcomandante do 2° Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas da Brigada Militar (2º BPAT), no Litoral Norte, morreu nesta sexta-feira (26) de coronavírus. Jair Francisco de Oliveira, de 51 anos, estava internado desde 6 de março no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre. No dia 24, o quadro do oficial se agravou e ele precisou ser transferido para a UTI, onde acabou não resistindo.
O 2º BPAT, onde o oficial trabalhava, responde pela segurança do Litoral Norte, entre Tramandaí e Torres. Ele e seu colega e comandante do batalhão, major Aurélio da Rosa, tiveram os primeiros sintomas no fim de fevereiro, quando se afastaram das funções após testarem positivo para a covid-19.
Major Jair, como era conhecido na corporação, deixa esposa, que também é policial militar, e um filho. A Brigada Militar divulgou nota de pesar pela morte do oficial, afirmando que o major “serviu a Instituição com impetuosa dedicação por mais de 30 anos e será sempre lembrado por sua serenidade, tranquilidade e camaradagem com a tropa”.
A morte do oficial ocorre num momento em que há pressão de entidades de classe para que trabalhadores da segurança pública comecem a ser vacinados. Na quarta-feira (24), o governador Eduardo Leite se manifestou sobre o assunto numa rede social: “Com a expansão da distribuição de doses, defendo que se avance na imunização de forças de segurança e professores. Mas que haja coordenação nacional, com critérios claros, uma vez que cada dose que vai para alguém, deixa de ir pra outra pessoa (idoso ou com comorbidades, por exemplo)”, escreveu Leite, no Twitter, na oportunidade.
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