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Litoral Norte entra em alerta após 19 mortes em apenas 24 Horas

Além da detecção da variante P1 (Manaus), também foi confirmada a variante P2 em amostras de Torres e Capão da Canoa. Estas cepas estão associadas a maior contágio e aumento do número de casos graves.

12/03/2021 às 13h10
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Litoral Norte entra em alerta após 19 mortes em apenas 24 Horas

A situação é de alerta total no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O COE da 18ª CRS divulgou o Boletim Coronavírus n° 230 e informou que o Litoral Norte teve 19 mortes e mais 466 casos novos confirmados nas últimas 24 horas. Em apenas 11 dias deste mês, a região já ultrapassou o total de casos confirmados do mês de novembro (5226) e o total de óbitos de dezembro (122).

Nas últimas 24 horas foram notificados 19 óbitos (quatro em Tramandaí, três em Capão da Canoa e Torres, doisem Maquiné e um Arroio do Sal, Capivari do Sul, Cidreira, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Terra de Areia e Três Cachoeiras), totalizando 681. Há 5232 pacientes com a doença ativa e 286 internados. A taxa de ocupação de UTI está em 99% e a de leitos clínicos em 115%.

A partir desta sexta-feira, 12, a região conta com 128 leitos clínicos para Covid-19, com o incremento de leitos no hospital Nossa Senhora dos Navegantes, de Torres. Apesar deste esforço dos hospitais em aumentar sua oferta de leitos, a lista de espera por leitos continua muito além da capacidade de atendimento da região. Hoje há 62 pacientes aguardando um leito de UTI e 44 aguardando um leito clínico.

Na quinta-feira, 11, dos 104 pacientes que aguardavam leito clínico ou de UTI, 41 tiveram seus pedidos encerrados, dos quais nove com evolução para óbito. Muitos pacientes permanecem entubados fora da UTI devido à falta de leito, faltam equipamentos, medicamentos e profissionais de saúde para atender toda a demanda em hospitais, UPAs, Pronto-Atendimentos e Unidades exclusivas destinadas a suspeitos de Covid-19. Esse colapso na rede assistencial continuará a provocar óbitos por falta de atendimento adequado.

Além da detecção da variante P1 (Manaus), também foi confirmada a variante P2 em amostras de Torres e Capão da Canoa. Estas cepas estão associadas a maior contágio e aumento do número de casos graves.

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