Em sua composição mais conhecida, a sigla LGBT – que representa a união das minorias sociais discriminadas por questões de gênero e sexualidade – mudou algumas vezes. GLS, GLBT, LGBTTT, LGBTI+ são algumas das variações que foram utilizadas nas últimas décadas.
Na 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, realizada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), em 2008, com apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos, houve uma votação que determinou que a sigla oficial seria “LGBT”.
De lá para cá, apesar de não ter acontecido outro encontro nacional do movimento para discutir a sigla, alguns grupos reenvidaram a mudança dela e outras variações começaram a ser usadas.
Para explicar o que significa cada letra, a editoria Queer conversou com o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+, organização responsável pela criação do Manual de Comunicação LGBTI+, que utilizou 55 referências e colocou o resultado final para consulta pública do movimento.
“É muito importante, mesmo com toda a diversidade da nossa comunidade, que tenhamos alguns conceitos sistematizados. Nós, da Aliança, convencionamos o uso de “LGBTI+”. Mas há outras palavrinhas, outras identidades. Com certeza tem outras orientações sexuais, outras expressões e identidades de gênero. Nós temos que respeitar a individualidade, a subjetividade e a pluralidade existente em nossa comunidade”, afirma o diretor-presidente, Toni Reis
Em sua composição mais conhecida, a sigla LGBT – que representa a união das minorias sociais discriminadas por questões de gênero e sexualidade – mudou algumas vezes. GLS, GLBT, LGBTTT, LGBTI+ são algumas das variações que foram utilizadas nas últimas décadas.
Na 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, realizada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), em 2008, com apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos, houve uma votação que determinou que a sigla oficial seria “LGBT”.
De lá para cá, apesar de não ter acontecido outro encontro nacional do movimento para discutir a sigla, alguns grupos reenvidaram a mudança dela e outras variações começaram a ser usadas.
Para explicar o que significa cada letra, a editoria Queer conversou com o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+, organização responsável pela criação do Manual de Comunicação LGBTI+, que utilizou 55 referências e colocou o resultado final para consulta pública do movimento.
“É muito importante, mesmo com toda a diversidade da nossa comunidade, que tenhamos alguns conceitos sistematizados. Nós, da Aliança, convencionamos o uso de “LGBTI+”. Mas há outras palavrinhas, outras identidades. Com certeza tem outras orientações sexuais, outras expressões e identidades de gênero. Nós temos que respeitar a individualidade, a subjetividade e a pluralidade existente em nossa comunidade”, afirma o diretor-presidente, Toni Reis
Confira as definições:
L – Lésbica : mulher que é atraída afetiva e/ou sexualmente exclusivamente por mulheres.
G – Gay : homem que é que atraído afetiva e/ou sexualmente exclusivamente por homens.
B – Bissexual (ou Bi) : pessoa que é atraída afetiva e/ou sexualmente por outras pessoas de qualquer gênero.
De acordo com o manifesto bissexual, publicado em 1990 na revista americana Anything That Moves, a bissexualidade não é binária, mas plural. O “bi” não significa dois gêneros, mas o oposto de “monossexual”, sendo uma orientação sexual fluida.
Ainda segundo o manifesto, a bissexualidade não tem relação direta com poligamia, promiscuidade, infidelidade ou comportamento sexual inseguro – esses comportamentos podem ser tidos por quaisquer pessoas, de quaisquer orientações sexuais.
T – Transgênero : diferentemente das letras anteriores, o T não se refere a uma orientação sexual, mas a identidades de gênero. Também chamadas de “pessoas trans”, elas podem ser trangênero (homem ou mulher), travesti (identidade feminina) ou pessoa não-binária, que se compreende além da divisão "homem e mulher".
Uma parceria entre um aplicativo de idiomas e o maior banco de currículos e vagas de trabalho para profissionais trans do Brasil está lançando um guia para inclusão linguística de pessoas trans. O documento apresenta recomendações de como se comunicar de forma respeitosa, valorizando as identidades de gênero de cada indivíduo.
O manual – que também apresenta uma espécie de glossário sobre questões de gênero e exemplos de como melhorar as interações com a comunidade trans – está disponível gratuitamente na Internet.
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