O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 08 de março, é uma data de reconhecimento da luta pela igualdade e das conquistas de atuação da mulher nos mais diversos setores da sociedade. Mais de 45 anos depois de sua institucionalização pela Organização das Nações Unidas (ONU) e de um século da primeira manifestação por igualdades de direito, ocorrida em Nova York em fevereiro de 1909, observamos na sociedade contemporânea muitas das mesmas dificuldades enfrentadas pela mulher no passado: conciliar casa, filhos e trabalho.
É verdade que as proporções são diferentes, pois o contexto é outro, mas o drama muitas vezes permanece igual. Esse é o maior desafio a ser superado, para que a presença da mulher seja ainda mais marcante e expressiva na nossa sociedade.
As mulheres, atualmente, possuem ampla participação em diversos setores do corpo social do país, porém, para efeitos de igualdade, ainda precisamos evoluir em muitas questões como remuneração, valorização, reconhecimento e, sobretudo, oportunidades.
Isso porque é frequente e, mais grave, institucionalizado como normal, que as mulheres façam muitas opções pessoais baseadas na família, comprometendo decisões desafiadoras. Acredito que a busca por melhorias nesse quesito seja uma questão de objetivos: é necessário incentivar nas mais jovens o espírito de liderança e de empreendedorismo.
São esses princípios que darão sequência e expansão aos avanços e conquistas da mulher na sociedade. Nesse sentido, a figura feminina tem muito a contribuir para um desenvolvimento mais harmônico da coletividade. Respeitando a diversidade de habilidades e competências, as mulheres têm um perfil diferenciado, principalmente no que se refere à observação dos detalhes e à capacidade de gerenciar de forma conjunta várias atividades. Por isso, é fundamental nossa presença nos mais diversos organismos, sejam eles públicos ou privados, afinal é na diversidade de ideias e atuação que se constroem os melhores projetos.
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