A sequência de duas derrotas no início do Gauchão 2021 preocupou o torcedor alviazul. Com o revés sofrido em casa para o Brasil de Pelotas pelo placar de 1 a 0, o Esportivo finalizou a terceira rodada com três pontos conquistados. Apesar do resultado negativo, o técnico Luiz Carlos Winck afirmou que a equipe evoluiu, mas lamentou a falta de efetividade nas finalizações, fator que deverá ser trabalhado durante a próxima semana com vistas para o próximo confronto pela competição estadual.
Em sua análise, Winck salienta que o time alviazul pecou nas infiltrações pelo meio e no acabamento das jogadas no setor ofensivo. Além disso, o treinador comentou que a equipe errou ao oferecer o contra-ataque ao adversário, recurso muito utilizado pelo time visitante e previsto por Winck na preleção.
“Em termos de jogar, até jogamos muito, até mais que nos outros jogos. Tivemos mais posse, tentamos construir mais. O que o adversário tinha era o contra-ataque. Nós pecamos demais em algumas investidas por dentro no primeiro tempo, demos o contra-ataque e sofremos o gol. Foi uma coisa que colocamos na palestra: eles vão usar muito o contra-ataque, até pelos resultados que eles tiveram. Nós sofremos”, ponderou.
O técnico do Esportivo, sobretudo, lamentou a falta de acabamento e uma melhor conclusão nas jogadas de ataque, principalmente na etapa final. “No segundo tempo tivemos um volume de jogo muito bom, criamos várias situações e não fomos felizes na finalização. Precisamos melhorar esse último terço do campo, o acabamento, uma recomposição mais rápida num contra-ataque também. Não vamos dar méritos para o goleiro. Se nós tivéssemos uma finalização melhor nós tínhamos condições, criamos para isso, tivemos várias oportunidades no segundo tempo, principalmente. Falta o acabamento, a responsabilidade é minha, temos que trabalhar”, salienta.
Winck enfatizou que não foge da responsabilidade da derrota, mas que o fato de não poder contar com todo o grupo de atletas, devido às lesões, também dificultou o trabalho da equipe até então. “Tivemos alguns problemas de lesões, até na questão de reposição no banco ainda temos problemas. Nós temos que improvisar às vezes na zaga, ajustar o meio de volta. Ainda não estamos com o grupo todo à disposição, mas não vou fugir da minha responsabilidade, temos que trabalhar para melhorar. Nós sabemos onde precisamos trabalhar”, explica o treinador.
O próximo desafio do Esportivo pelo Gauchão será novamente em seus domínios, desta vez diante do Grêmio, no domingo (14), no Estádio Montanha dos Vinhedos. O confronto contra o tricolor antecede o jogo pela Copa do Brasil diante do Clube do Remo, do Pará, que ocorre na quarta-feira, (17), às 20h, em Bento Gonçalves.
“O jogo contra o Grêmio é muito importante no sentido de que depois nós saímos para dois jogos fora de casa, contra o Caxias e São Luiz. Nós temos que brigar. Nós não contávamos com essa sequência de duas derrotas, isso é uma coisa que dentro do nosso planejamento não passava pela nossa cabeça. Aconteceu e eu digo assim: na adversidade é que você precisa ter tranquilidade para trabalhar e tem que dar a resposta”, destaca o comandante alviazul.
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