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Pais de crianças e donos de escolas de Educação Infantil fazem carreata em Bento Gonçalves

Manifestação será realizada contra a decisão da justiça de suspender as aulas presenciais a partir das 16h, com saída da Igreja Cristo Rei.

01/03/2021 às 16h19 Atualizada em 02/03/2021 às 12h41
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
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Divulgação
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Os pais de alunos e donos de escolas infantis de Bento Gonçalves irão realizar uma manifestação contra a decisão judicial que suspendeu a realização de aulas presenciais em todo o Rio Grande do Sul. Eles farão uma carreata pelas ruas da cidade e também pela BR 470 a partir das 16h. A saída será da Igreja Cristo Rei.

Pais, professores e donos de escolas da Educação Infantil estão mobilizados, depois que a juíza Rada Maria Zaman suspendeu as aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. A mobilização ganhou o apoio da Associação Bento-gonçalvense das Escolas Particulares (Abeipar) que emitiu nota sobre a suspensão das aulas. No comunicado, a entidade destaca que em quase seis meses de retorno escolar, o número de casos confirmados dentro das escolas particulares é 0,08%, sendo estes casos de afastamento por familiar contaminado.

Confira a íntegra do comunicado

Diante das notícias do êxito de uma ação na justiça Estadual, movida pelo Sindiserp (sindicato dos servidores públicos de Bento Gonçalves) o qual representa OS PROFESSORES MUNICIPAIS e também do DESPACHO da Juíza Rada Maria Metzger Kepes Zaman da 1ª Vara Da Fazenda da Capital em Ação Cívil Pública, com relação ao deferimento de “Antecipação de Tutela para determinar a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul”.

Viemos através desta, informar que as AULAS NA REDE PARTICULAR DE BENTO GONÇALVES ESTÃO SUSPENSAS, DEPENDENDO DE RECURSOS ENCAMINHADOS PELO GOVERNO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES PARTICULARES.

A ABEIPAR (Associação Bento-gonçalvense das Escolas Particulares) entende a posição dos funcionários públicos na “exigência da vacina para os professores e funcionários das escolas”, entretanto destaca que, em quase seis meses de retorno escolar, o número de casos confirmados dentro das escolas particulares é 0,08%, sendo estes casos de afastamento por familiar contaminado.

Devemos sim lutar pela vacina, mas manter as crianças dentro das escolas é imprescindível, para o bem emocional e psicológico delas, para que as famílias possam assegurar o seu bem estar financeiro e para que os que estão na linha de frente possam continuar a cuidar do controle da disseminação do vírus, tendo lugar de referência, sólido e saudável para deixar seus filhos com segurança enquanto trabalham.

Ressaltamos que nas condições estabelecidas pelos protocolos da Secretaria de Saúde Estadual, COEmunicipal, SMED, COE-local (interno escolar), e seguidos à risca por todas as escolas, este êxito das escolas particulares no combate à disseminação do COVID vem sendo alcançado, devido ao empenho desta Associação, no auxílio a todas as escolas, a todos os pais e principalmente a todas as equipes das escolas associadas, incluindo as professoras que desempenham um papel fundamental na prevenção e combate do vírus no ambiente escolar ao adotar os protocolos necessários.

Portanto, reiteramos nosso apoio na luta para a vacinação dos profissionais da educação, mas também temos plena ciência da nossa capacidade de continuar a zelar pelas nossas escolas, famílias e crianças, como viemos fazendo até aqui, aguardando como o restante da população por esta imunização.

Entendemos que nosso serviço além de essencial para a criança, assegura um ambiente escolar com todas as refeições necessárias, acompanhamento especializado, servindo também como apoio para todas as famílias que necessitam ter um local de confiança para deixar seus filhos, podendo assim desempenhar suas funções junto à indústria, comércio e outros, que também necessitam de seus profissionais, para manter firmes suas empresas neste momento tão ímpar e seguido de uma crise econômica mundial.

Hoje mais que nunca, precisamos ter consciência que os nossos atos não afetarão somente o presente, mas sim o futuro, inclusive das nossas crianças, que se desamparadas neste momento de pós adaptação escolar, poderão sofrer graves sequelas emocionais, psicológicas e cognitivas.

Sabedora de tudo que as crianças enfrentaram nos meses de afastamento escolar, a ABEIPAR é totalmente solidária a estas crianças, às suas famílias, aos nossos servidores particulares que também dependem e lutam pela escola aberta.

Convictos das nossas condições em continuar ofertando todo o apoio necessário, desejamos que tenham fé, pois conseguiremos passar por tudo isso, com saúde e segurança!

Fiquem com Deus, conseguiremos!

ABEIPAR.

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