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Número de infectados pela Covid-19 salta de 10 para 66 em Garibaldi

Segundo a prefeitura, parte do aumento no índice é atribuído pela maior procura de testes, que cresceu 83% nas últimas três semanas de fevereiro.

21/02/2021 às 22h12 Atualizada em 02/03/2021 às 12h40
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
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Divulgação
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O município de Garibaldi começa a tomar medidas mais específicas para frear o aumento de contaminação pelo coronavírus na cidade. Em apenas 20 dias, o número de contaminados saltou de 9 para 66 na Capital do Espumante. Até o momento, Garibaldi registrou 23 óbitos em decorrência da covid. A última morte foi no dia 2 de fevereiro.

Segundo a prefeitura, parte do aumento no índice é atribuído pela maior procura de testes:  entre a primeira e a terceira semana de fevereiro ocorreu aumento de 83% nas coletas de PCR e de 26% na procura por consultas no ambulatório Covid-19. "Na verdade estávamos com número bem baixo de contaminados. Chegamos a ter dias com 9 ou 10, hoje estamos com 66. O que aconteceu é que quando o número é baixo e acaba contaminando, impacta bastante. Sexta era 59 e sábado subiu para 66. O número ainda não é tão alto, mas a gente avalia o quanto aumentou", destacou o prefeito de Garibaldi, Alex Carniel (PP).

Porém, ele ressaltou que apesar do aumento, não há casos de maior gravidade e apenas um leito hospitalar, fora da UTI, é ocupado por um dos infectados. "O nosso povo garibaldense se contaminou, mas não se reflete nos leitos do hospital. Temos uma pessoa internada, é bem baixo se formos ver que são 66, mas o que assusta é a região toda. Gramado, que não tem mais vaga, Caxias do Sul que está numa situação bastante crítica. Temos que pensar na região toda", ressaltou Carniel.

Apesar do baixo índice de agravamento, dos 10 leitos de UTI disponíveis na rede hospitalar, sete estão ocupados por pacientes de outros municípios, o que preocupa o prefeito em caso de moradores locais necessitarem de tratamento intensivo. Ainda assim, ele acredita que uma classificação de bandeira preta seria "radical demais" para a região. "Acho que estaria muito bem classificado com bandeira vermelha. Bandeira preta é radical. Bandeira preta impediria a questão das aulas, e é importante as crianças permanecerem nas escolinhas. Os pais precisam trabalhar e as crianças estarem nas escolas. Essa conta (aumento de casos) é resultado da praia e do Carnaval, finalizou o prefeito.

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