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Alta do Bitcoin faz criptoativo atingir a marca histórica de U$ 56 mil

Grandes empresas do mercado estão aderindo à principal criptomoeda mundial. Expectativa é de que 1 Bitcoin chegue a valer U$ 100 mil ainda em 2021.

18/02/2021 às 16h21 Atualizada em 02/03/2021 às 12h40
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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O Bitcoin, principal criptomoeda, chegou a marca histórica de U$ 56 mil nesta semana, um marco histórico para a moeda. Essa alta acontece em um momento em que grandes empresas do mercado estão aderindo ao Bitcoin, como a Tesla do Elon Musk, que comprou na semana passada cerca de US$ 1,5 bilhão em bitcoin, a empresa planeja aceitar a criptomoeda como pagamento. 

Esse boom mexeu com o mercado e a tendência é que o Bitcoin continue a crescer nos próximos dias. Pensando nisso, especialistas do mercado falaram sobre essa movimentação.

Para Vinicius Frias, CEO do Alter, o Bitcoin chegando aos U$ 56 mil é um marco significativo. “Na história do Bitcoin, ficará marcado como um marco da entradas dos institucionais posicionados no ativo, como Grayscale (fundo de criptoativos), MicroStrategy, Tesla e outros”. Para ele, o próximo grande alvo será os U$ 100 mil por apenas 1 bitcoin. Essa alta vem através de uma história que já tem 12 anos, cheio de altos e baixos.”Durante anos os evangelizadores e o varejo foram os responsáveis por trazer o bitcoin até o patamar atual. O ecossistema hoje é muito mais maduro, era algo natural de acontecer” completa o CEO.

Para Ricardo Dantas, COCEO da Foxbit, cada ATH (all time high)é uma grande vitória para o mundo das criptomoedas. “Isso mostra toda mudança do mundo financeiro que ainda está por vir. A tendência é de subir ainda mais esse ano, mas acreditamos que o Ether ainda não começou o movimento de subida que o Bitcoin já está”. Ricardo completa e diz que esse aumento aconteceu por consequência do Halving em 2020. “As boas notícias dos grandes investidores e empresas têm acelerado bastante esse processo. Dessa vez está bem diferente do que aconteceu em 2017/2018” finaliza.

Segundo Lucas Schoch, CEO da Bitfy, carteira multiuso e sem custódia de bitcoins, a ascensão da criptomoeda, impulsionada por grandes empresas como a Tesla e a Square, mostra que investidores estão visando ativos que não são afetados pela inflação, com objetivo de “reserva de valor”, como é o caso da Bitcoin. “Todos os momentos em que o Bitcoin atinge sua máxima histórica, o que tem acontecido bastante ultimamente, fazem com que o Bitcoin e outras criptomoedas entrem em evidência. Acredito que ainda estamos longe do mainstream, mas que sem dúvidas nunca estivemos tão perto”, destaca. 

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