Grande parte do Brasil retoma as aulas ainda em fevereiro e com isso aumenta a preocupação dos pais com as medidas de segurança. A princípio, a maioria das crianças têm quadro leve ou assintomático da Covid-19. Em média, 2 a 3% dos casos de Covid-19 na infância necessitam de internação, com menos de 1% de taxa de mortalidade.
O retorno às aulas nos países europeus e nos Estados Unidos começou antes e mostrou baixos índices de infecção e complicações na comunidade escolar e alunos, mas é preciso atenção. A pediatra Camilla Pereira, do Plunes Centro Médico, em Curitiba, listou os principais pontos que todo pai ou responsável deve cobrar das instituições de ensino. “A infecção no ambiente escolar é incomum se as medidas de distanciamento entre os alunos acontecerem de forma aliada ao uso de máscara e higiene constante das mãos”, diz a especialista.
Confira algumas das orientações que todo pai ou responsável precisa observar:
Crianças e profissionais doentes não devem frequentar a escola;
Professores e alunos do grupo de risco devem ser mantidos em ensino remoto
O corpo docente da escola e os pais devem consumir informações de fontes confiáveis para repercutir internamente com os alunos. A Organização Mundial de Saúde é uma boa referência a ser seguida;
A escola deve oferecer condições para higienização das mãos, assim como ensinar a maneira correta de fazê-la;
A limpeza dos recintos e superfícies deve ser diária e, se possível, por turnos
A escola deve propiciar ambientes arejados;
As refeições precisam seguir todos os cuidados de distanciamento social e individualização dos utensílios utilizados;
O distanciamento social deve ser mantido em todas as áreas da escola;
O uso de máscara precisa ser obrigatório, assim como as orientações do uso correto e com trocas frequentes;
A escola deve manter ensino constante sobre a COVID-19.
A pediatra Camilla Pereira
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