Com três semanas de pré-temporada completadas, o Esportivo começa a intensificar os treinamentos técnicos e táticos sob o comando do técnico Luiz Carlos Winck. O treinador alviazul já coloca em prática o seu estilo de jogo proposto ao grupo de atletas, com treinamentos que dão ênfase ao posicionamento e a movimentação das linhas, tanto ofensivas como defensivas.
Apesar dos trabalhos táticos se encontrarem apenas no estágio inicial, Winck já intensifica os treinamentos, dando ênfase à importância da clareza e exatidão do que se almeja dentro das quatro linhas dos atletas. “Estamos deixando bem claro aos atletas aquilo que queremos em campo. Depois que avançarmos vamos trocar uma que outra situação de um modelo de jogo para outro modelo, mas sempre passando aquilo que queremos. Estamos colocando para eles tudo aquilo que pensamos de um modelo para outro para que não seja uma bagunça no jogo. Se sairmos de um modelo de jogo para outro vamos saber o que precisamos fazer dentro de campo”, explica o comandante alviazul.
De acordo com Winck, apesar do pouco tempo de treinamento, o grupo tem demonstrado significativa evolução na compreensão do que se almeja dentro de campo. “A evolução tem sido boa. Em termos de trabalho na parte técnica fizemos menos de dez treinos, alguns bem reduzidos nas questões das linhas de quatro, do balanço, da maneira que queremos o comportamento da equipe na última linha e na primeira linha, se vamos marcar com pressão ou não. Algumas coisas estamos colocando dia-a-dia”, relata o treinador.
Nesta semana, o Esportivo realiza o seu primeiro teste preparatório para o Campeonato Gaúcho de 2021. A equipe realiza um jogo-treino no sábado, dia 6 de fevereiro, diante do Caxias, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.
Winck pondera, sobretudo, que o clube corre contra o tempo para preparar o grupo visando contar com uma equipe competitiva em busca dos objetivos nesta temporada. “Nós corremos contra o tempo, pois tem algumas equipes que já têm bases formadas, como Inter e Grêmio,, o Juventude, que vai ter uma base formada, pois terminou a Série B agora neste final de janeiro, o Brasil de Pelotas da mesma forma, o São José já tem uma base, o Ypiranga também. O Pelotas, Caxias e São Luiz, que estiveram na Série D que, queira ou não queira, tiveram um trabalho um pouco mais longo que o nosso. Precisamos correr contra o tempo para termos uma equipe competitiva para o campeonato”, comenta.
Elenco com perfil versátil
Durante os treinamentos, Winck procurou utilizar alguns atletas exercendo mais que uma função dentro de campo. Contando com um número significativo de jogadores no elenco que podem atuar em mais de uma posição dentro das quatro linhas, o treinador destaca que, caso seja necessário alguma modificação no modelo de jogo em meio à partida, as peças não precisam ser necessariamente trocadas:
“É bom que tenhamos jogadores com versatilidade, que é o caso do Mateus Santana, que joga de zagueiro e volante; Léo Dagostini, que joga nos dois lados da zaga com a mesma qualidade; Vinícius Martins e o Oliveira, que são meias que sabem jogar no lado ou por dentro; o Warlei, que joga pelo lado ou centralizado; o Daniel Cruz, numa possibilidade maior, pode ser utilizado como referência; o Wesley é um jogador de mobilidade. Dentro disso vamos formatando o grupo pensando naquilo que pensamos e queremos para os jogos e, se precisarmos mudar às vezes, podemos mudar o sistema de jogo sem mudar os atletas”, pondera.
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