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Estudo aponta que taninos do vinho podem inibir ações do coronavírus

Os taninos têm antioxidantes e eliminadores de radicais livres, que têm efeitos anti-inflamatórios. Mas lembre-se apenas que o vinho ajuda mas não é vacina.

31/01/2021 às 14h23 Atualizada em 04/02/2021 às 19h13
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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A Universidade de Medicina da China (CMU – China Medical University) divulgou um estudo sobre tratamentos anti-coronavírus, que descobriu que os taninos do vinho podem efetivamente inibir a atividade de duas enzimas-chave do vírus. O plano inicial da pesquisa era identificar compostos naturais que possam ter um efeito sobre a SARS, e o tanino se mostrou com uma capacidade inibitória forte sobre o vírus.

Os taninos têm antioxidantes e eliminadores de radicais livres, que têm efeitos antiinflamatórios. Segundo o presidente da CMU, que lidera a pesquisa, Mien-Chie Hung, os taninos podem prevenir a infecção e controlar o crescimento dos vírus. Ele explicou que os taninos podem ser desenvolvidos como uma droga para o tratamento farmacêutico no futuro.

Os taninos são facilmente encontrados em frutas como uvas e bananas, bem como em chá , vegetais e no vinho, onde aparece em alta concentração. Hung acredita que o consumo de alimentos e bebidas com taninos também é uma forma de aumentar a imunidade ao vírus. Lembrem apenas que o vinho ajuda mas não é vacina.

Hung destacou ainda que existe a possibilidade de criar uma droga com os taninos da bebida, no futuro, para o tratamento farmacêutico contra a covid-19.

Na avaliação do acadêmico, é provável que o consumo de alimentos e bebidas com taninos, como é o caso de algumas frutas, como uva e banana, vegetais, chás e o próprio vinho podem contribuir para melhorar a imunidade contra o coronavírus.

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