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Cooperativa Garibaldi comemora fechamento de 2020 com crescimento de 7%

Prestes a completar 90 anos, vinícola consegue consolidação no mercado, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus.

23/12/2020 às 12h57 Atualizada em 28/12/2020 às 11h09
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Exata Comunicação/Divulgação
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Augusto Tomasi/Vagão Filmes/Divulgação
Augusto Tomasi/Vagão Filmes/Divulgação

Em um ano cujos prognósticos passaram por profundas reavaliações – decorrência dos efeitos da pandemia que desestabilizou os mais sólidos planejamentos e freou quaisquer projeções otimistas traçadas para 2020 – a Cooperativa Vinícola Garibaldi conseguiu manter sua fase de ascensão mesmo diante de um cenário marcado por incertezas. Em janeiro de 2021, a Cooperativa Vinícola Garibaldi completa 90 anos de fundação, reunindo, atualmente, 420 famílias associadas.

A pandemia retraiu, mas não foi capaz de conter a onda de expansão da cooperativa. Seu faturamento ultrapassou os R$ 186 milhões neste ano, 7% a mais do que o alcançado em 2019. Em parte, esses números vêm na carona de outro aumento registrado pela vinícola e que ajudam a explicar seu desempenho. As vendas de espumantes, principal produto da casa, tiveram incremento em volume de 13% em relação ao ano passado.

Outro fator que impulsionou o faturamento da Cooperativa Vinícola Garibaldi foi a comercialização de vinhos finos. No comparativo com 2019, as vendas dessa bebida cresceram 30% - muito por causa de mudanças de hábitos ocasionadas pela pandemia. "No início, quando começou a ser praticado o distanciamento social, as pessoas ficaram muito em casa, e o vinho foi um dos eleitos para passar esses momentos em família, ao redor da mesa", diz Maiquel Vignatti, gerente de Marketing e Turismo da cooperativa.

No segmento dos vinhos, um dos destaques da temporada foi o Frisante Relax. Revitalizado, ele caiu no gosto de quem procurava uma bebida mais leve, ideal para momentos como happy hour ou para acompanhar aperitivos. Eleito o melhor vinho rosé do país na avaliação da 9ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil, o Relax acumulou um crescimento nas vendas acima dos 150% em relação a 2019.

Mas se a pandemia, por um lado, ajudou a estimular o consumo dos produtos da marca, por outro, derrubou as receitas advindas com o enoturismo. A queda nesse segmento foi de 64%. Enquanto no ano passado 145 mil pessoas visitaram a vinícola, esse ano deve fechar com 52 mil visitantes, um claro resultado das restrições impostas pelas bandeiras do Distanciamento Controlado do governo do RS durante a pandemia. Mesmo com isso, a Cooperativa Vinícola Garibaldi comemorou o aumento no ticket médio gasto pelos visitantes. Em novembro, as cifras ficaram próxima dos R$ 90, um acréscimo de 180% em relação ao mesmo período de 2019. "Isso são respostas a um novo conceito em enoturismo e ao posicionamento da marca", avalia Vignatti.

 

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