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Patrona da Feira do Livro de Bento cobra publicamente os cachês da 35ª edição

Em uma postagem no Facebook, Leticia Wierzchowski disse considerar uma tristeza "que um evento tão bonito como este termine de forma tão constrangedora". Por outro lado, Secult diz que recursos federais atrasaram, mas que já solucionou o problema

18/12/2020 às 19h56 Atualizada em 25/12/2020 às 12h51
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
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Kévin Sganzerla
Kévin Sganzerla

No começo da tarde desta sexta-feira, dia 18, a escritora Leticia Wierzchowski, consagrada pela obra "A casa das sete mulheres" e autora de mais de 30 livros, cobrou publicamente a prefeitura de Bento Gonçalves pelos cachês não pagos a ela e que também não teriam sido acertados junto a outros artistas que participaram da 35ª Feira do Livro, realizada no município em outubro deste ano.

Letícia foi a patrona desta edição e denuncia que, passados dois meses e meio do evento, a administração não honrou com seus compromissos.

No texto, publicado em seu perfil no Facebook, ela diz "que um evento tão bonito como este termine de forma tão constrangedora – autores sem pagamento,  obrigados a acionar a Justiça para receber valores tão pequenos – é uma tristeza". Confira a seguir a íntegra da postagem de Letícia:

O QUE DIZ A SECRETARIA DE CULTURA
Por telefone, o secretário de Cultura, Evandro Soares, ressaltou que a prefeitura já vinha conversando tanto com a patrona quanto com outros artistas que estavam com os pagamentos pendentes.

De acordo com ele, o motivo da demora foi o atraso na liberação de recursos por parte da Secretaria Especial da Cultura, além de problemas no sistema federal e dificuldades de contato com a pasta em Brasília.

Mesmo assim, segundo Soares, a Secult havia combinado um prazo para solucionar o problema até esta sexta. Conforme o secretário, isso já está sendo feito: para não prejudicar ainda mais os contratados para a última Feira, a secretaria está quitando as dívidas com recursos próprios, o que até já teria ocorrido no caso de Letícia, enquanto regulariza as questões junto à União. "Não estou entendendo por que a situação chegou a esse ponto, porque vínhamos conversando desde a feira, explicando o que estava acontecendo. Eu realmente me sinto injustiçado, porque de forma alguma deixaríamos de honrar com nosso compromisso. Sempre tratamos todos com muito respeito, mas isso é algo que fugiu ao nosso controle. Embora ainda não tenham sido todos pagos, a solução foi encontrada, e isso vai acontecer ao longo da próxima semana", garante Soares.

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