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Polícia Federal faz operação contra o tráfico em Bento Gonçalves

Além da Capital do Vinho, as cidades de Caxias do Sul e Farroupilha são alvo da Operação Teiniaguá que investiga o envio de dinheiro para narcotraficantes no Paraguai

10/12/2020 às 11h44 Atualizada em 15/12/2020 às 14h14
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Bento Gonçalves está na rota de uma operação da Polícia Federal ocorrida em nove cidades gaúchas e uma no Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira, 10. A ação investiga o envio de mais de R$ 25 milhões em pagamentos a narcotraficantes no Paraguai. A Polícia Federal irá conceder uma entrevista coletiva às 10h na Delegacia de Polícia Federal, em Caxias, para esclarecer mais detalhes da Operação.

De acordo com a Polícia Federal, foram mobilizados 180 oficiais para cumprir 22 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e no estado do Mato Grosso do Sul. Três municípios da Serra são alvo da ação: Caxias do Sul, Farroupilha e Bento Gonçalves. Além desses, outras seis cidades gaúchas são foco da Operação Teiniaguá: Sapiranga, Campo Bom, Parobé, Taquara, Lajeado e Charqueadas. No estado sul mato-grossense a cidade de Ponta Porã integra a lista de locais abordados. 

Conforme a Polícia Federal, em seis meses de investigação, mais de uma tonelada e meia de cocaína foi enviada ilegalmente para o exterior. São  cerca de 25 milhões de reais destinados ao pagamento de narcotraficantes no Paraguai. Parte considerável desses carregamentos de entorpecentes eram frequentemente destinados à Serra Gaúcha. Também são cumpridas 11 ordens judiciais de sequestro de veículos e imóveis de propriedade dos investigados. Cinquenta e sete contas bancárias foram bloqueadas  de pessoas físicas e jurídicas por serem utilizadas para movimentar dinheiro de origem ilícita. Os valores serão contabilizados após o cumprimento das medidas judiciais, segundo a Polícia Federal.

As investigações indicam que o grupo criminoso atua dentro e fora do sistema prisional gaúcho. Três importantes lideranças da organização criminosa tiveram prisões preventivas decretadas pela Justiça. Um deles havia obtido há apenas 10 dias o direito de cumprir pena em regime semiaberto com o uso de tornozeleira eletrônica depois de passar 11 anos preso. Os investigados responderão pela prática dos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e homicídio. 

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