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Serra Gaúcha permanece em bandeira vermelha

Governador apresentou à Famurs uma lista de medidas emergenciais, entre elas a suspensão de festas e eventos, bem como limitar o horário do comércio e de restaurantes.

30/11/2020 às 21h16 Atualizada em 06/12/2020 às 17h28
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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A Serra Gaúcha teve o seu pedido de reconsideração negado e, por esse motivo, vai permanecer em bandeira vermelha. Pelos mecanismos de cogestão, as cidades da região podem adotar as restrições previstas na bandeira laranja. Porém, na tarde desta segunda-feira, 30, o governador Eduardo Leite apresentou proposta à Famurs para por fim a este sistema e impor medidas emergenciais para conter o aumento no número de mortes ligadas à Covid-19 no Rio Grande do Sul nos últimos dias.

As ações propostas pelo governador incluem a suspensão das festas e eventos de fim de ano, tanto promovidos por prefeituras quanto por estabelecimentos privados e condomínios. Leite também propõe mudanças nos protocolos do distanciamento controlado, como limitar o horário de funcionamento do comércio e de restaurantes. Essas empresas, contudo, poderiam seguir abrindo nos mesmos dias da semana em que operam hoje. 

Outra alteração proposta é suspender temporariamente a cogestão — mecanismo que permite que as regiões do Estado decidam por conta própria adotar restrições mais leves do que as determinadas pelo Palácio Piratini. Na prática, se a cogestão for suspensa, as regras da bandeira vermelha passarão a valer integralmente.

O governo também oferece aos prefeitos apoio da Brigada Militar para fiscalização e promete realizar uma campanha de comunicação para conscientização da população. A tendência é que o governo adote ao menos parte das medidas emergenciais, diante da gravidade dos números de coronavírus, mesmo que haja contrariedade de prefeitos. Devido ao avanço da doença, pelo menos 77 leitos, que estavam desativados, foram colocados em funcionamento novamente, conforme a secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann.

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