Os vinhos e espumantes brasileiros estão em alta no Brasil e no Exterior. É o que revela estudo da Ideal Consulting ao analisar o período entre janeiro e setembro. O volume comercializado até setembro deste ano foi de 425,6 mil caixas de 9 litros ante 342,4 mil de igual período em 2019 — um incremento de 24,3%. Em receita, o aumento foi de US$ 6 milhões em 2019 para US$ 6,2 milhões até setembro de 2020 — alta de 2,9% no total comercializado.
O maior crescimento nas exportações de rótulos brasileiros foi registrado nos espumantes, que até setembro deste ano tiveram um incremento 43,8% nos volumes vendidos ao exterior — passando de 37 mil caixas de 9 litros em 2019 para 53,2 mil caixas até setembro de 2020. Já os vinhos, que representam 87,4% das exportações, tiveram aumento de 23,8%, passando de 300,5 mil caixas de 9 litros para 372,2 mil caixas de 9 litros. "Os produtores brasileiros investiram nas exportações nos últimos anos, principalmente em mercados importantes como China e Estados Unidos. Com a desvalorização do real frente ao dólar, nossos vinhos e espumantes ficaram mais competitivos", explica o CEO da Ideal Consulting Felipe Galtaroça.
Além disso, no momento em que houve a retomada dos embarques, entre abril e maio, os negócios encaminhados nos meses anteriores acabaram fechando e contribuíram para o atingimento dos bons números. “O espumante brasileiro tem ganhado notoriedade internacional por sua qualidade, sendo um produto dinâmico e com diferencial para competir no Exterior. O incremento das exportações é um reflexo de um trabalho organizado de promoção do setor e do compromisso das empresas com a qualidade dos produtos para consolidar a imagem do país como um grande player mundial", afirma o coordenador de Agronegócio na Gerência de Agronegócios da Apex-Brasil, Alberto Bicca.
O Rio Grande do Sul responde por 92,4% das bebidas exportadas e o volume de vendas passou de 311,6 mil caixas de 9 litros em 2019 para 398,1 mil caixas de 9 litros até setembro deste ano, com faturamento de US$ 5,7 milhões ante os US$ 5,5 milhões do período anterior. Os principais destinos são Estados Unidos — cujo volume de vendas passou de 24,2 mil caixas de 9 litros para 41,3 mil caixas de 9 litros, e as vendas passaram de US$ 608,8 mil para US$ 1 milhão. Outros destinos são China, Colômbia e Reino Unido.
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