As primeiras 6 milhões de doses da CoronaVac foram liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem importadas da China. A divulgação ocorreu nesta sexta-feira, 23. O governo paulista fechou contrato com a farmacêutica chinesa Sinovac para a aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac. As 40 milhões de doses restantes serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan, em São Paulo.
A CoronaVac está na terceira fase de testes entre profissionais de saúde brasileiros, inclusive no Rio Grande do Sul. Até agora, 15 mil vacinações foram aplicadas em 9 mil voluntários. Cada participante recebe duas doses. Com a abertura dos novos centros, a meta é ampliar a pesquisa para 13 mil voluntários.
Nesta fase final da pesquisa, metade dos participantes é inoculada com a vacina e a outra metade recebe placebo. Para determinar a eficácia da CoronaVac, é preciso que ao menos 61 participantes sejam contaminados pelo coronavírus. Se o imunizante atingir os índices necessários de eficácia e segurança, poderá ser submetido à avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para registro e posterior uso na população.
Para agilizar o processo de análise de potenciais imunizantes contra o coronavírus, a Anvisa reduziu a exigência da documentação inicial e simplificou o processo de registro para que os dados dos estudos sejam enviados durante os trabalhos, e não somente ao final. Até momento, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas.