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SOLIDARIEDADE: Projeto resgata a cultura do crochê

Nesta semana acontece o lançamento da ação “Pontos de Afeto”, que transforma peças de crochês em almofadas que serão comercializadas em prol da Abraçaí.

15/09/2020 às 20h11 Atualizada em 22/09/2020 às 16h25
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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A partir desta terça-feira (15/09), o projeto social “Pontos de Afeto” vai dar um novo significado às peças de crochês produzidas por mães, avós e tias num passado onde essa arte era exposta com grande orgulho na maioria dos lares da serra gaúcha. Por iniciativa da empresária Beatriz Dreher Giovannini, numa parceria com a artesã Marilene Galvagni Gerra, centenas de almofadas foram confeccionadas sob uma curadoria cuidadosa e serão comercializadas em benefício da Associação Bento-gonçalvense de Convivência e Apoio à Infância e Juventude (Abraçaí).

Para Beatriz, ou Bita como é carinhosamente conhecida, esse envolvimento com a comunidade de Bento Gonçalves e o espírito do voluntariado sempre estiveram presentes na sua trajetória. No ano passado, enquanto arrumava algumas gavetas, Bita se deparou com inúmeras peças de crochês feitas por sua mãe e sogra, há anos guardadas com afeto. Assim, surgiu a ideia de confeccionar as dez primeiras almofadas que foram experimentalmente produzidas, mas rapidamente vendidas. “Escolhi a Entidade por entender que nela está o futuro de Bento Gonçalves. E quando você abraça uma criança, você constrói infinitas possiblidades”.

Para esse ano, o projeto ganhou força e envolveu um número maior de pessoas que aderiram à causa, doando peças de crochê e tecidos para a produção das almofadas. Serão vendidas 120 unidades em estabelecimentos comerciais de nossa cidade que se envolveram nessa corrente solidária. “Foram tantas doações que já temos material para mais três anos de Pontos de Afetos”, alegra-se Bita.

A possibilidade de ajudar o próximo sempre foi genuína para Marilene e quando procurada, aceitou prontamente o desafio de confeccionar as peças. “Começamos o trabalho ainda em fevereiro. Recebia o tecido já com os crochês aplicados e então fazia a costura e o enchimento das almofadas. Foi um trabalho muito gratificante para mim”, relembra a artesã.

Para aquelas pessoas que quiserem contribuir com a causa, levando para casa almofadas únicas e que resinificaram as peças de crochês, a comercialização será feita nos seguintes estabelecimento: Porta Azul; Lina Giacomello; Jane Beauty; Efeitoeneri; Acatê Modas e Porto dos Sonhos.


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