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ROUBO DE CARGAS: Polícia Civil desarticula quadrilha que agia na Serra Gaúcha

Mesmo de dentro de presídio, criminosos recrutavam novos integrantes e coordenavam o roubo de cargas de carne, embutidos e cosméticos, além de ataques a frigoríficos.

09/09/2020 às 12h22 Atualizada em 14/09/2020 às 12h27
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação

Agentes da Polícia Civil desarticularam uma organização criminosa especializada em roubos de cargas na região Metropolitana e na Serra Gaúcha na manhã desta quarta-feira, 9 de setembro. Foram cumpridos oito mandados prisão preventiva dezesseis mandados de busca e apreensão, foram presas 11 pessoas, sendo três prisões em flagrante. Foram apreendidos celulares, 13 mil reais em espécie, documentos, munições calibre 762 e 9mm é um veículo clonado.

Depois de prender quatro criminosos em maio deste ano, na primeira fase da Operação Vale Real, a Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira, 9, a segunda etapa da ofensiva contra roubo de cargas. O alvo foi uma quadrilha com base no Vale do Sinos, que atua principalmente na Região Metropolitana e na Serra. Os agentes cumpriram mandados de prisão preventiva em Novo Hamburgo e São Leopoldo, além de São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, e em Soledade, no norte do Estado.

Segundo a polícia, a segunda etapa da operação foi necessária porque foi verificado que dois dos detidos há quatro meses — mesmo de dentro da cadeia — cooptaram novos integrantes e seguiam dando ordens para novos crimes. Até por volta das 8h, já haviam sido cumpridos todos os oito mandados, sendo três em presídio e outros quatro em residências. A polícia informa que um dos investigados usa tornozeleira eletrônica e que pelo menos mais uma pessoa foi presa em flagrante.

Durante a investigação, o delegado Alexandre Fleck, titular da Delegacia de Roubo de Cargas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), confirmou mais cinco roubos de cargas atribuídos a este grupo, envolvendo cargas de carne, embutidos e cosméticos em Porto Alegre, além de Carlos Barbosa e Flores da Cunha, na Serra. "A organização criminosa tinha como prática o fato de que um dos integrantes sempre assumia a receptação das cargas para evitar que outros fossem envolvidos em mais um delito. Com isso, realizavam mais roubos para compensar financeiramente o criminoso que assumia a suposta aquisição dos produtos roubados", explicou Fleck.

A polícia informou que dois suspeitos seguem foragidos, um da primeira etapa e outro da segunda fase da Operação Vale Real. O grupo ainda é suspeito de articular os roubos de uma cooperativa em Soledade e de um frigorífico em Carlos Barbosa.

Polícia Civil / Divulgação

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