Nem a pandemia do novo coronavírus impede os criminosos de agirem sorrateiramente. Em Bento Gonçalves, algumas pessoas escaparam por pouco de cair em um golpe e perder sua conta no Whatsapp para os bandidos. Os casos ocorreram durante a semana passada.
Uma professora e um consultor de negócios foram alvo dos "falsos pesquisadores" em Bento Gonçalves. Nos dois casos, eles achavam que estavam respondendo uma pesquisa sobre o novo coronavírus. O ministério realizaria, no caso, consulta via telefone perguntando sobre a COVID-19, por meio de um sistema automatizado. Os golpistas, então, gravam a ligação e acionam as pessoas, enviando, no final do questionário, um código para supostamente validar o cadastro. Trata-se, no entanto, de um código de instalação do Whatsapp que, ao ser fornecido, será clonado e o aplicativo deixará de funcionar no telefone da vítima.
Tanto o consultor, quanto a professora, estavam acreditando que respondiam a uma pesquisa da Covid-19. Eles só foram desconfiar do golpe quando receberam um SMS em seu celular e no telefone o golpista pedia que eles falassem qual era o número de 6 dígitos enviados, que seria referente a um protocolo de segurança. Felizmente, as duas vítimas leram a mensagem vinda por SMS e se deram conta que era o código para a instalação de um número de Whatsapp. A partir daí, questionaram o golpista, que desliga o telefone.
Para que a pesquisa legítima não seja confundida com a ação de golpistas, o IBGE informa que as entrevistas duram, aproximadamente, 10 minutos e os moradores que receberem o telefonema podem confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181, e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador.
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