Pode parecer estranho para alguns, mas espinhas também podem surgir no couro cabeludo. Na verdade, o tecido basicamente é pele revestida de pelos e, por isso, a acne é frequente naqueles que têm propensão e que apresentam excesso de oleosidade, acúmulo de sebo e transpiram muito na região. Elas ainda podem estar associadas a outras patologias como dermatite seborreica (a caspa).
Entretanto, essas espinhas são observadas comumente nas pessoas que já apresentam acne, por exemplo, na face ou nas costas. Esse processo normalmente é motivado ainda devido a outros fatores, que contribuem para favorecer o seu aparecimento, como:
Uso de condicionadores, leave-in ou finalizadores no couro cabeludo
Alterações hormonais ou nas glândulas sebáceas
Má higienização
Excesso de resíduos de produtos que não são apropriadamente retirados nas lavagens.
Essa acne capilar, em geral, abrange toda a extensão do escalpe, mas dependendo do caso pode atingir apenas algumas partes. Sua formação se deve porque os folículos capilares que constituem o cabelo foram obstruídos por óleo e células mortas causadas por um ou mais dos fatores já citados.
Vale ressaltar que é nos folículos que nascem novos fios e, quando estão obstruídos, costumam ficar inflamados, o que pode resultar em acne e até dificultar ou impossibilitar o crescimento saudável do cabelo.
Além disso, é importante acrescentar que o estresse é outro aspecto que estimula e desencadeia seu aparecimento. E, neste cenário atual, é bom destacar que em meio a uma pandemia isso tem sido bem mais comum de ocorrer.
Outro ponto é que as espinhas no couro cabeludo dificultam pentear os fios, além de incomodarem bastante porque, geralmente, deixam a área dolorida, como acontece também com a acne facial.
A princípio, não são consideradas algo grave. Entretanto, não são sinônimo de um couro cabeludo saudável e exige tratamento com um especialista médico. Se não cuidadas, essas espinhas podem provocar e acentuar a queda de cabelo assim como provocar coceira, inflamação e até mesmo o aparecimento de feridas.
Uma questão essencial e aconselhada a todos que têm espinhas, tanto capilar como facial, é que não se deve cutucar ou espremê-las. Isto pode gerar lesões e um processo inflamatório mais profundo ou até um quadro infeccioso e, aí sim, se tornar um fator agravante e mais sério.
Como tratar as espinhas no couro cabeludo
Existem produtos e medicamentos tópicos para tratá-las, que são prescritos de acordo com cada caso e o estágio da acne capilar, além de xampus e condicionadores específicos para estas condições, que irão favorecer o controle e o equilíbrio necessário da oleosidade no couro cabeludo.
Pode ser necessário emprego de antibióticos para uso local ou para uso oral e estes somente devem ser prescritos por um médico. Para quem já sofre com este problema é recomendado consultar um médico especialista.
Para prevenir ou evitar a acne capilar, é indicado adotar uma higienização regular, ou seja, não espaçar mais do que dois dias a lavagem, principalmente aqueles que têm cabelos oleosos. Quando lavar os cabelos, tenha a atenção de não esfregar com força o couro cabeludo ou enfiar as unhas, porque isso vai estimular a produção de mais oleosidade e ainda provocar lesões.
Portanto, o ideal é massagear o couro cabeludo suavemente com movimentos circulares, que ativam a circulação sanguínea. É fundamental ainda usar produtos adequados ao seu tipo de cabelo e não aplicar nunca o condicionador no couro.
Ao final, enxágue bem para remover qualquer vestígio dos produtos. Se mesmo tomando as medidas de prevenção o problema persistir ou tornar-se um quadro recidivante (reaparecendo com frequência), busque a orientação do seu médico.
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