Talvez você não saiba, mas no dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia. Ao longo dos anos, muitas imagens marcaram nossas vidas, seja no âmbito familiar, profissional ou em cenas do cotidiano onde moramos. Para comemorar a data, separamos 10 imagens de época da nossa Bento Gonçalves que você, talvez, nunca tenha visto. O acervo vem sendo publicado na fan page do Memória BG, que mantém viva a história da Capital do Vinho publicando seguidamente imagens de época.
Uma das imagens históricas é a do Moinho Bertarello (foto acima). A vista do moinho, no distrito de São Pedro, foi fotografada no longínquo ano de 1925. O local foi construído por Erasmo Ferretti e Pietro Merlin, em 1904. Até hoje o local é um dos pontos turísticos mais visitados na região do Caminhos de Pedra.
Incêndio da Todeschini
Na fatídica sexta-feira 13 de agosto de 1971, a Acordeões Todeschini, localizada no bairro Cidade Alta, ardia em chamas. O incêndio, que mudaria para sempre a história da empresa, ocorreu pouco depois que o novo proprietário da fábrica, José Eugênio Farina (falecido no dia 27 de maio deste ano) quitou a última parcela pela compra da planta.
A produção e a comercialização do instrumento – que já vinham em queda desde meados dos anos 1960, com a presença cada vez mais marcante da guitarra elétrica – se encerrariam oficialmente em 1973. Mas, nesse período, depois de renascer das cinzas, a Todeschini já apostava nos móveis, itens que, nas décadas seguintes, voltariam a reposicionar a marca no cenário nacional.
Corridas de automóveis no Centro da cidade
Aristides Bertuol, com seu Chevrolet Coupé 1939, vencendo o 1º circuito da Boa Vizinhança, em 1951. A prova percorreu 500 quilômetros entre Bento Gonçalves/Guaporé/Passo Fundo/Vacaria/Caxias do Sul/Bento. A chegada foi na rua Saldanha Marinho, no Centro da cidade.
Explosão na casa da Família Basso
A grande explosão registrada na casa e empresa da família Basso comoveu Bento Gonçalves no ano de 1949. A tragédia, ocorrida no Centro, próximo à esquina da rua Marechal Floriano com a Saldanha Marinho, resultou em três mortes: faleceram o senhor Domingos Tecchio, a senhora Flávia Basso e seu filho Clayton. O irmão de Flávia, Remigio Basso, sobreviveu em meio aos escombros. Flávia residia em Erechim e teria vindo a Bento justamente para que a família conhecesse o filho, mas os dois acabaram sendo vítimas desta fatalidade. Segundo relatos, o impacto foi tão forte que chegou a quebrar vidros do Colégio Aparecida, que ficava algumas quadras distante do local, assustando os alunos. Testemunhas contam terem ouvido o estrondo em vários pontos da cidade.
Estação Rodoviária no Centro
Imagens da Estação Rodoviária na área central da cidade. O ponto ficava na esquina das ruas 13 de Maio e Júlio de Castilhos, em frente à Praça Vico Barbieri, que, na época, era um dos tradicionais ponto de encontros da cidade na década de 1960.
Imagem da área central da cidade
O Centro visto do alto da torre do Santuário de Santo Antônio, no final da década de 1940.
A musa da Fenavinho
Maria Isabel Porto Vieira, Miss Bento Gonçalves em 1967, ano da primeira Festa Nacional do Vinho (Fenavinho). Ela até hoje é referenciada por ter sido a primeira musa da maior e mais tradicional festa da cidade.
Coreto na área central
Muitos têm saudade do coreto na área central de Bento Gonçalves. O ponto era uma das atrações turísticas ao lado da La Fontana, a histórica fonte de vinho. Será que o coreto seria um atrativo nos dias de hoje?
Bento Gonçalves vista de cima
Vista aérea da entrada principal da cidade em outubro de 1974, com a Pipa Pórtico ainda em madeira. Em função da presença do Campo da Aviação no bairro São Bento, a torre da Igreja Cristo Rei ainda não havia sido concluída na época.
Inauguração da Montanha Velha
O jogo de inauguração acabou com placar zerado, mas nada que encobrisse a empolgação dos jogadores e dos torcedores em relação ao feito memorável para um clube do interior. O jogo foi Esportivo 0 x 0 Atlântico de Erechim
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