Aos poucos a Polícia Civil vai desvendando os mistérios que envolvem a morte do motorista de aplicativo Alan Soares da Silva, de 23 anos, executado a tiros na noite de domingo, 2 de agosto, em Bento Gonçalves. Os primeiros resultados da investigação apontam que ele foi vítima de uma emboscada feita pelos criminosos.
De acordo com o titular da 2ª Delegacia de Polícia, delegado Arthur Reguse, os investigadores descobriram que Silva não estava fazendo uma corrida pelo aplicativo que trabalhava. Porém, ele foi acionado via celular para fazer uma corrida "por fora", algo comum de ocorrer, segundo alguns familiares. Os criminosos teriam chamado a corrida e quando o motorista chegou ao local, o executaram com vários tiros de pistola 9 milímetros.
Nesta quarta-feira, 5 de agosto, o delegado também ouviu familiares e amigos de Alan da Silva. Reguse não descarta a possibilidade do motorista ter sido confundido com o autor de um homicídio ocorrido recentemente em Bento Gonçalves. O delegado aproveitou para esclarecer que Silva não tem condenações criminais, mas sim indiciamentos policiais, sendo, posteriormente, os casos arquivados na esfera judicial.
Os policiais da 2ª DP ainda apuram de forma o motorista foi executado. O delegado revela que as informações ainda são confusas, porque alguns moradores informaram que os bandidos estavam em um automóvel, enquanto outros revelaram que viram uma motocicleta com indivíduos armados atirando contra a vítima. "Ainda temos algumas pessoas para ouvir, porém, já temos certeza de que o motorista foi atraído para a execução", resumiu o delegado.
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