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Publicação do governo estadual destaca dados sobre domicílios no Rio Grande do Sul

O número de domicílios no Rio Grande do Sul aumentou 25,6% entre 2010 e 2022. O número contrasta com o crescimento da população, que foi de apenas ...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
16/04/2025 às 16h00
Publicação do governo estadual destaca dados sobre domicílios no Rio Grande do Sul
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O número de domicílios no Rio Grande do Sul aumentou 25,6% entre 2010 e 2022. O número contrasta com o crescimento da população, que foi de apenas 1,8%. Segundo o Censo Demográfico de 2022, quase um quarto das moradias (22,3%) eram ocupadas por apenas um indivíduo no RS. No Brasil, o percentual era de 18,9%. Os dados reforçam a tendência de lares menores, especialmente no Estado: se em 2010 a média de moradores em domicílios particulares ocupados era de 3,64, em 2022, ela atingiu 2,54.

A análise está presente na publicação Cadernos RS no Censo 2022 – Domicílios, divulgado nesta quarta-feira (16/4) pelo governo estadual. Elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), o volume dá continuidade à série que divulga os principais dados do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A equipe técnica do trabalho é formada pelos pesquisadores Mariana Pessoa, responsável pela coordenação, e André Augustin.

O material apresenta dados e informações do censo relacionados ao Rio Grande do Sul através de gráficos, tabelas e textos. Além do resultado geral para o Estado, são apresentados os principais destaques municipais. Os cadernos serão produzidos conforme os dados sejam divulgados pelo IBGE, o que ocorrerá ao longo dos próximos anos por temas. A edição de estreia, lançada em dezembro de 2024, trouxe informações sobre a população gaúcha .

O recente trabalho do DEE destaca que, no Rio Grande do Sul, 88% dos domicílios permanentes ocupados estavam em áreas urbanas, percentual ligeiramente menor do que a média nacional, que é de 83,3%. Em 2022, cinco municípios no Estado possuíam 100% dos domicílios em área urbana, quatro deles localizados na Região Metropolitana de Porto Alegre (Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Esteio) e um no Litoral (Imbé).

Domicílios não ocupados

Entre 2010 e 2022, o número de domicílios de uso ocasional no RS, como casas de veraneio, aumentou 49,4%. Nove dos dez municípios com mais domicílios nessa categoria estavam localizados no Litoral. Arambaré, que ocupa a 8ª posição no ranking, não tem ligação com o mar, mas está localizado às margens da Lagoa dos Patos. Ocupam o pódio dos municípios com maior incidência dedomicílios de uso ocasional Arroio do Sal (72,4%), Xangri-lá (70,7%) e Cidreira (68%).

Domicílios coletivos e improvisados

De acordo com oCenso Demográfico de 2022, os homens eram a maioria dos moradores de domicílios coletivos tanto no Brasil quanto no RS: 77,9% e 65,4% do total, respectivamente. Ao todo, mais de 60 mil pessoas vivem em domicílios dessa categoria no Estado, com destaque para penitenciárias e similares (24.379 moradores), asilo ou outra instituição para idosos (22.359) e hotel ou pensão (2.937).

Os homens também são maioria quanto aos moradores de domicílios improvisados: representam 56% no país e 57,9% no estado. Os domicílios improvisados, que incluem situações como pessoas que moram dentro de estabelecimentos comerciais em funcionamento ou em tendas e barracas, abrigavam 5.828 gaúchos em 2022, o que representa 0,1% da população. Apesar do número reduzido, o dado merece atenção, uma vez que representa uma parcela vulnerável dos cidadãos.

Saneamento

No Brasil, em 2022, 98,1% dos domicílios possuíam banheiro de uso exclusivo no domicílio. No RS, esse percentual era de 99,6%. Em relação ao abastecimento de água, 86,6% dos domicílios gaúchos possuíam ligação à rede geral e a utilizavam como forma principal; 4,2% possuíam ligação à rede geral, mas utilizava principalmente outra forma; e 9,2% não possuíam ligação com a rede geral. Em relação ao destino do lixo, 95,5% dos domicílios do RS tinham coleta por serviço de limpeza, seja na residência ou em caçamba.

Texto: Karine Paixão/Ascom SPGG
Edição: Secom

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